A Espera . Блейк Пирс

Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу A Espera - Блейк Пирс страница 7

A Espera  - Блейк Пирс Os Primórdios Riley Paige

Скачать книгу

tarde. Sentou-se entre cerca de vinte outros estagiários que aparentavam estar na sua faixa etária. Ela sabia que alguns, tal como ela, eram recém-licenciados; outros eram universitários que regressariam às faculdades no outono.

      A maioria dos estagiários eram do sexo masculino e todos estavam bem vestidos. Sentiu-se um pouco insegura com o seu terno que comprara numa loja económica em Lanton. Era o melhor fato formal que ela tinha e esperava que parecesse suficientemente respeitável.

      Dali a pouco, um homem de meia-idade postou-se em frente aos estagiários sentados.

      Disse, “Sou o Diretor Adjunto Marion Connor e sou o responsável por vos dar as boas-vindas ao Programa de Estagiários de Verão. Todos devem estar orgulhosos de estar aqui hoje. São um grupo seleto e excecional, escolhido entre milhares de concorrentes…”

      Riley engoliu em seco enquanto ele continuava a parabenizar o grupo.

      Milhares de concorrentes!

      Como parecia estranho. A verdade era que ela não concorrera a nada. Ela simplesmente fora escolhida para o programa logo na universidade.

      Pertencerei realmente aqui? Perguntou-se.

      O Diretor Adjunto Connor apresentou o grupo a um agente mais jovem – Hoke Gilmer, o supervisor de treino que ligara a Riley no dia anterior. Gilmer instruía os estagiários a levantarem-se e a erguerem as mãos direitas no momento do juramento do FBI.

      Riley sentiu-se a engasgar-se quando começou a proferir as palavras…

      “Eu, Riley Sweeney, juro solenemente que apoiarei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos contra todos os inimigos, estrangeiros e domésticos…”

      Teve que conter as lágrimas ao prosseguir.

      Isto é real, Disse a si própria. Isto está mesmo a acontecer.

      Não fazia a mínima ideia do que a aguardava dali para a frente.

      Mas tinha a certeza de que a sua vida nunca mais seria a mesma.

      *

      Após a cerimónia, Hoke Gilmer levou os alunos a uma longa visita pelo Edifício J. Edgar Hoover. Riley estava cada vez mais surpreendida com o tamanho e complexidade do edifício, e com todas as atividades diferentes que ali decorriam. Havia várias salas de exercícios, um campo de basquetebol, uma clínica médica, uma loja de impressões, muitos laboratórios e salas de computadores, uma carreira de tiro e até uma morgue e uma oficina de reparação de viaturas.

      Tudo a surpreendia.

      Quando a visita terminou, o grupo foi levado para a cafetaria no oitavo piso. Riley sentia-se exausta ao colocar comida no tabuleiro – não tanto pelo que caminhara, mas por tudo o que vira e tentara absorver.

      Ela queria aprender tudo o que conseguisse, o mais rapidamente que conseguisse.

      E queria começar naquele instante.

      Ao procurar um lugar para se sentar e comer, sentiu-se estranhamente deslocada. Os outros estagiários já pareciam estar a criar laços e a sentar-se em grupos, a conversar animadamente sobre as incidências do dia. Riley disse a si mesma que se deveria sentar junto dos seus jovens colegas, apresentar-se e misturar-se.

      Mas sabia que não ia ser fácil.

      Riley sempre se sentira uma intrusa e fazer amigos e enquadrar-se nunca fora algo natural para ela.

      E naquele momento, sentia-se mais tímida do que alguma vez se sentira.

      E era só sua imaginação ou alguns dos estagiários a olhavam e cochichavam sobre ela?

      Decidira sentar-se sozinha quando ouviu uma voz ao seu lado.

      “És a Riley Sweeney, não és?”

      Virou-se e viu um jovem que lhe chamara a atenção no auditório e durante a visita. Não pode deixar de reparar que era incrivelmente bem parecido – um pouco mais alto do que ela, robusto e atlético, com cabelo curto encaracolado e um sorriso cativante. O seu fato parecia caro.

      “Hum, sim,” Respondeu Riley, sentindo-se subitamente ainda mais tímida do que anteriormente. “E tu…?”

      “John Welch. Prazer em conhecer-te. Apertava-te a mão, mas…”

      Fez um gesto de cabeça na direção dos tabuleiros que ambos carregavam e riu-se.

      “Queres sentar-te comigo?” Perguntou ele.

      Riley esperava não estar a corar.

      “Claro,” Disse ela.

      Sentaram-se numa mesa e começaram a comer.

      Riley perguntou, “Como é que sabias o meu nome?”

      John sorriu de forma endiabrada e disse, “Estás a brincar comigo, não é?”

      Riley ficou alarmada. Conseguiu impedir-se de dizer…

      Não, não estou a brincar.

      John encolheu os ombros e disse, “Quase toda a gente aqui sabe quem tu és. Acho que podes dizer que a tua reputação te precede.”

      Riley olhou para alguns dos outros alunos. Não havia dúvidas de que alguns deles ainda olhavam para ela e trocavam comentários.

      Riley começou a entender…

      Devem saber o que se passou em Lanton.

      Mas o que é que saberiam ao certo?

      E seria algo positivo ou negativo?

      Ela de certeza que não estava à espera de ter uma “reputação” entre os estagiários. A ideia fazia-a sentir-se extremamente autoconsciente.

      “De onde és?” Perguntou Riley.

      “Daqui de DC,” Disse John. “Licenciei-me em criminologia esta primavera.”

      “Em que faculdade?” Perguntou Riley.

      John corou ligeiramente.

      “Hum… Universidade George Washington,” Disse ele.

      Riley arregalou os olhos perante a referência de uma universidade tão dispendiosa.

      Deve ser rico, Pensou ela.

      Riley pressentiu que ele não estava completamente à vontade com aquilo.

      “Uau, uma licenciatura em criminologia,” Disse ela. “Eu sou licenciada em psicologia. Não há dúvida que tens um avanço sobre mim.”

      John riu-se.

      “Sobre ti? Não me parece. Quero dizer, tu és provavelmente a única estagiária do programa com experiência de campo.”

      Riley fora apanhada de surpresa.

      Experiência

Скачать книгу