A Espera . Блейк Пирс
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Читать онлайн книгу A Espera - Блейк Пирс страница 4
Mas rapidamente percebeu…
Este rosto é diferente…
Estava pintado com as mesmas cores, mas as formas eram diversas.
Não é ele.
Por baixo da tinta estavam traços familiares.
Então ocorreu-lhe…
Eu. Sou eu.
O homem segurava um espelho em frente ao seu rosto. O rosto hediondamente garrido que via era o seu.
A visão daquele semblante distorcido, choroso e, no entanto, gozão, encheu-a de uma repugnância que nunca antes sentira.
Ele tem razão, Pensou.
Toda a gente me odeia.
E eu sou o meu pior inimigo.
Como se partilhassem a sua repugnânica, as criaturas debaixo da sua pele começaram a remexer como baratas subitamente expostas à luz do sol e impossibilitadas de se esconderem.
O homem afastou o espelho e começou a acariciar o seu rosto com a ponta da faca novamente.
E disse mais uma vez…
“Vão deixá-la para trás.”
Quando a faca roçou a sua garganta, ocorreu-lhe…
Se ele me cortar os insectos podem fugir.
É claro que a lâmina também a mataria. Mas isso parecia um baixo preço a pagar para se libertar dos insectos e daquele terror.
Ela sussurrou…
“Faça-o. Faça-o agora.”
De repente, o ar preencheu-se com um riso feio e distorcido, como se milhares de palhaços estivessem a regozijar-se ruidosamente com o seu pedido.
O riso fez com que o seu coração batesse ainda com mais descompassadamente. Janet sabia que o seu coração não aguentaria muito mais.
E ela não queria.
Ela queria que ele parasse o mais rapidamente possível.
Deu por si a tentar contar as batidas…
Uma, duas… três, quatro, cinco… seis…
Mas as batidas eram mais rápidas e menos regulares.
Interrogou-se – o que é que iria explodir primeiro, o seu coração ou o seu cérebro?
Então, finalmente, ouvia a sua última batida e o mundo desapareceu.
CAPÍTULO UM
Riley se riu quando Ryan lhe tirou a caixa de livros.
Disse, “Me deixa levar alguma coisa, OK?”
“É demasiado pesada,” Disse Ryan, carregando a caixa até à estante vazia. “Não devia levantá-la.”
“Então, Ryan. Estou grávida, não doente.”
Ryan pousou a caixa em frente à estante e sacudiu as mãos.
“Pode tirar os livros e colocá-los na estante,” Disse ele.
Riley se riu novamente.
Perguntou, “Quer dizer que me está dando autorização para me mudar para o nosso apartamento?”
Agora Ryan parecia envergonhado.
“Não era isso que eu queria dizer,” Disse. “É só porque… bem, fico preocupado.”
“E não me canso de lhe dizer, não tem nada com que se preocupar,” Disse Riley. “Só estou grávida de seis semanas e me sinto ótima.”
Preferiu não falar nos enjoos matinais ocasionais. Até ao momento não tinham sido muito graves.
Ryan abanou a cabeça. “Tente não exagerar, OK?”
“Não exagero,” Disse Riley. “Prometo.”
Ryan anuiu e voltou à pilha de caixas ainda por abrir.
Riley abriu a caixa de cartão à sua frente e começou a colocar livros nas prateleiras. Na verdade, se sentia feliz por estar sossegada e a fazer uma tarefa simples. Se apercebeu de que a sua mente precisava mais de descanso do que o corpo.
Os últimos dias tinham sido muito ocupados.
Na verdade, também as últimas semanas tinham sido agitadas.
O dia da graduação da licenciatura em psicologia tinha sido um dia louco e de grandes mudanças. Logo após a cerimónia, um agente do FBI a tinha recrutado para o Honors Internship Summer Program da agência com duração de dez semanas. Logo após isso, Ryan lhe tinha pedido para ir viver com ele assim que começassse a trabalhar.
O mais incrível de tudo é que tanto o programa de internato como o novo emprego de Ryan eram em Washington, DC. Dessa forma, ela não tivera que escolher.
Pelo menos ele não se passou quando lhe disse que já estava grávida, Pensou.
Na verdade, parecera maravilhado. Ficara mais nervoso com a ideia da vinda de um bebé a partir da graduação – mas Riley também não estava menos nervosa.
A simples ideia a deixava confusa. Estavam a começar uma vida em comum e muito em breve estariam a partilhar a maior das responsabilidades – criar um filho.
Espero bem que estejamos prontos, Pensou Riley.
Entretanto, sentiu uma certa estranheza em arrumar os seus livros de psicologia nas prateleiras. Ryan tentara convencê-la a vendê-los e ela sabia que provavelmente era o que devia fazer…
Deus é testemunha de quanto nos faz falta cada cêntimo.
Ainda assim, tinha a sensação de que precisaria deles no futuro. Só não sabia porquê ou para quê.
De qualquer das formas, a caixa também continha muitos livros de direito de Ryan e ele não considerara vender nenhum deles. É claro que provavelmente os usaria no seu novo emprego como advogado estagiário no escritório de advogados de DC da Parsons and Rittenhouse.
Quando a caixa ficou vazia e os livros todos arrumados nas prateleiras, Riley se sentou no chão a observar Ryan que não parava de empurrar e reposicionar mobília como se tentasse encontrar o lugar perfeito para tudo.
Riley conteve um suspiro…
Pobre Ryan…
Ela sabia que Ryan não estava satisfeito com aquele apartamento numa cave. Ele tinha um apartamento mais simpático em Lanton com a mesma mobília que trouxera – uma agradável