A Espera . Блейк Пирс

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A Espera  - Блейк Пирс Os Primórdios Riley Paige

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dormitório em Lanton, por isso, aquele lugar parecia um luxo apesar dos tubos cobertos, pendurados no quarto e na cozinha.

      É verdade que os apartamentos dos andares superiores eram mais simpáticos, mas esse era o único disponível. Quando Ryan o vira pela primeira vez, quase recusara arrendá-lo. Mas a verdade era que aquilo era o máximo que podiam pagar. Já estavam muito sobrecarregados financeiramente. Ryan tinha atingido o plafon máximo do cartão de crédito com as despesas da mudança, o depósito do apartamento e tudo o mais que precisavam naquele momento de suas vidas.

      Finalmente, Ryan olhou para Riley e disse, “Que acha se fizermos uma pausa?”

      “Claro,” Concordou Riley.

      Riley se levantou do chão e se sentou à mesa da cozinha. Ryan tirou dois refrigerantes da geleira e se sentou ao lado dela. Ficaram em silêncio durante alguns momentos e Riley pressentiu de imediato que Ryan tinha algo em mente.

      Por fim, Ryan tamborilou os dedos na mesa e disse…

      “Uh, Riley, temos que conversar sobre uma coisa.”

      Parece mesmo sério, Pensou Riley.

      Ryan se calou novamente com um olhar distante.

      “Não vais acabar tudo comigo, pois não?” Perguntou.

      É claro que estava a brincar.

      Mas Ryan não se riu. Nem parecia ter ouvido a pergunta.

      “Hã? Não, não é nada disso, é que…”

      A sua voz se suspendeu e Riley se sentiu desconfortável.

      O que se passa? Questionou-se. Será que o emprego de Ryan não se concretizara ou algo do género?

      Ryan olhou Riley nos olhos e disse…

      “Não te rias de mim, OK?”

      “Porque é que me havia de rir?” Perguntou Riley.

      Um tanto abalado, Ryan se levantou e se ajoelhou ao lado de Riley.

      E então Riley percebeu…

      Oh meu Deus! Ele vai-me pedir em casamento!

      E obviamente, riu-se. É claro que era um riso nervoso.

      Ryan corou profundamente.

      “Eu pedi para você não rir,” Disse ele.

      “Não estou rindo de você, “ Disse Riley. “Vai, diga o que tem a dizer. Tenho a certeza… bem, avance.”

      Ryan remexeu nos bolsos de onde tirou uma pequena caixa. Abriu-a, revelando um modesto mas encantador anel de diamante. Riley suspirou.

      Ryan gaguejou…

      “Uh, Riley Sweeney, quer… casar comigo?”

      Tentando sem sucesso abafar suas risadinhas nervosas, Riley conseguiu dizer…

      “Oh, sim. Absolutamente.”

      Ryan tirou o anel da caixa e Riley estendeu sua mão esquerda, deixando-o colocá-lo em seu dedo.

      “É lindo,” Disse Riley. “Agora se levante e se sente qui comigo.”

      Ryan sorriu envergonhadamente ao sentar-se a seu lado.

      “Ajoelhar-me foi demais?” Perguntou.

      “Foi perfeito,” Disse Riley. “Foi tudo…. Perfeito.”

      Ela olhou num relance para o pequeno anel de diamante no seu dedo. O seu ataque de riso nervoso já tinha passado e agora sentia um nó de emoção se formando na garganta.

      Não estava à espera. Nem se atrevera a sonhar com aquilo – pelo menos não imaginara que pudesse acontecer tão cedo.

      Mas ali estavam ela e Ryan a dar outro salto gigantesco nas suas vidas.

      Enquanto observava a luz incidindo no diamante, Ryan disse…

      “Um dia ofereço-te um anel mais bonito.”

      Riley nem queria acreditar.

      “Nem te atrevas!” Disse. “Esse vai ser sempre o meu único anel de noivado!”

      Mas ao observar o anel, não conseguiu evitar preocupar-se…

      Quanto é que terá custado?

      Como se lhe estivesse a ler os pensamentos, Ryan disse…

      “Não te preocupes com o anel.”

      O sorriso tranquilizador de Ryan despreocupou-a num instante. Ela sabia que ele não era de cometer loucuras no que dizia respeito ao dinheiro. O mais certo era tê-lo comprado por um bom preço – apesar de não se atrever a perguntar.

      Então Riley reparou que a expressão de Ryan se alterou quando olhou em seu redor para o apartamento.

      “Passa-se alguma coisa?” Perguntou.

      Ryan soltou um suspiro e disse, “Vou melhorar a sua vida. Prometo.”

      Riley se sentiu estranhamente abalada.

      Perguntou, “O que tem de mal a vida que temos agora? Somos jovens e amamo-nos e vamos ter um bebé e…”

      “Você sabe do que estou falando,” Disse Ryan, interrompendo-a.

      “Não, não sei bem,” Disse Riley.

      Um silêncio se interpôs entre eles.

      Ryan suspirou novamente e disse, “Ouça, vou começar o trabalho amanhã com um salário de estagiário. Não me sinto propriamente alguém bem-sucedido. Mas é um bom escritório e se lá continuar, vou subir na hierarquia e quem sabe me possa tornar sócio um dia.”

      Riley olhou para ele fixamente.

      “Um dia, claro,” Disse ela. “Mas já é um grande começo e eu gosto do que temos neste momento.”

      Ryan encolheu os ombros. “Não temos muito. Para começar, só temos um carro e vou precisar dele para ir para o trabalho, o que quer dizer que…”

      Riley interrompeu-o, “O que quer dizer que eu apanho o metro para o programa de treino todas as manhãs. O que é que isso tem de mal?”

      Ryan pegou na mão de Riley.

      “Até à paragem mais próxima de metro é uma caminhada de dois quarteirões,” Disse ele. “E este não é o bairro mais seguro do mundo. Não gosto que tenha que andar sozinha. Fico preocupado.”

      Riley se sentiu invadir por um sentimento estranho e desagradável. Ainda não sabia ao certo que sentimento era esse.

      Disse, “Será que não lhe passou pela cabeça que eu até

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