Infiltrado: Uma série de suspenses do espião Agente Zero — Livro nº1. Джек Марс

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Infiltrado: Uma série de suspenses do espião Agente Zero — Livro nº1 - Джек Марс

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Por favor. Essa é a verdade."

      O interrogador ficou olhando para ele por um longo momento, sem piscar os olhos. Então falou bruscamente em árabe. Reid se encolheu com a repentina explosão.

      O ferrolho deslizou novamente. Reid podia ver apenas um esboço da porta espessa quando se abriu. Parecia ser feita de algum tipo de metal, ferro ou aço.

      Este cômodo, percebeu, foi construído para ser uma cela de prisão.

      Uma silhueta apareceu na porta. O interrogador gritou outra coisa em sua língua nativa e a silhueta desapareceu. Ele sorriu para Reid. "Aguardemos", Disse simplesmente.

      Houve um barulho revelador de roldanas e a silhueta reapareceu, desta vez empurrando um carrinho de aço para a pequena sala de concreto. Reid reconheceu o transportador como o sujeito quieto e de porte pesado que fora até sua casa, ainda com a mesma expressão no rosto.

      Sobre o carrinho havia uma máquina arcaica, uma caixa marrom com uma dúzia de puxadores e grossos fios pretos conectados em um lado. Do lado oposto, havia um rolo de papel branco com quatro agulhas finas pressionadas contra ele.

      Era uma máquina de polígrafo - provavelmente quase tão antiga quanto Reid, mas não havia dúvida de que era um detector de mentiras. Ele deu um suspiro de parcial alívio. Pelo menos saberiam que ele estava dizendo a verdade.

      O que poderiam fazer com ele depois... Não queria pensar sobre isso.

      O interrogador começou a envolver os sensores de velcro em torno de dois dos dedos de Reid, um em volta do bíceps esquerdo e dois cordões ao redor do peito. Ele se sentou novamente, tirou um lápis do bolso e enfiou a ponta da borracha rosa na boca.

      "Você sabe o que é isso", Disse simplesmente. "Você sabe como isso funciona. Se disser outra coisa que não seja as respostas às minhas perguntas, iremos magoá-lo. Entendeu?"

      Reid assentiu uma vez. "Sim."

      O interrogador acionou um interruptor e mexeu nos botões da máquina. O brutamontes ficou por perto, bloqueando a luz do candeeiro e observando Reid.

      As agulhas finas dançavam ligeiramente contra o rolo de papel branco, deixando quatro trilhas pretas. O interrogador marcou a folha com um rabisco e então voltou o seu olhar frio para Reid. "De que cor é o meu chapéu?"

      "Branco", Reid respondeu serenamente.

      "Qual a sua espécie?"

      "Humano." O interrogador estava estabelecendo uma referência para as perguntas que viriam - geralmente quatro ou cinco verdades inquestionáveis para que ele pudesse monitorar possíveis mentiras.

      "Em que cidade você mora?"

      "Nova York."

      "Onde você está agora?"

      Reid quase zombou dele. "Em uma... numa cadeira. Eu não sei."

      O interrogador fez marcas intermitentes no papel. "Qual é o seu nome?"

      Reid fez o melhor que pôde para manter a voz firme. "Reid. Lawson."

      Todos os três estavam de olho na máquina. As agulhas continuaram imperturbáveis; não havia cristas ou vales significativos nas linhas rabiscadas.

      "Qual é a sua ocupação?", Perguntou o interrogador.

      "Sou professor de história europeia na Universidade de Columbia."

      "Há quanto tempo você é professor universitário?"

      "Treze anos", Reid respondeu honestamente. "Eu fui professor assistente por cinco anos e professor adjunto na Virgínia por mais seis. Sou professor associado em Nova York há dois anos."

      "Você já esteve em Teerã?"

      "Não."

      "Você já esteve em Zagreb?"

      "Não!"

      "Você já esteve em Madrid?"

      "N-sim. Uma vez, cerca de quatro anos atrás. Eu estive lá para uma cimeira, em representação da universidade."

      As agulhas permaneceram estáveis.

      "Percebe?" Reid queria gritar, mas lutou para permanecer calmo. "Você tem a pessoa errada. Quem você está procurando, não sou eu."

      As narinas do interrogador se dilataram, mas por outro lado não houve reação. O brutamontes apertou as mãos na frente dele, suas veias grudadas contra a sua pele.

      "Você já conheceu um homem chamado Sheik Mustafar?" Perguntou o interrogador.

      Reid sacudiu a cabeça. "Não."

      "Ele está mentindo!" Um homem alto e magro entrou na sala - um dos outros dois homens que atacaram sua casa, o mesmo que lhe perguntara seu nome. Entrou com passos largos e seu olhar hostil dirigiu-se a Reid. "Esta máquina pode ser adulterada. Nós sabemos disso."

      "Haveria algum sinal", Respondeu o interrogador calmamente. "Linguagem corporal, suor, sinais vitais... Tudo aqui sugere que ele está dizendo a verdade." Reid não pôde deixar de pensar que estavam falando em inglês para seu benefício.

      O homem alto virou-se e caminhou ao longo da sala de concreto, murmurando com raiva em árabe. "Pergunte a ele sobre Teerã."

      "Perguntei", Respondeu o interrogador.

      O homem alto girou em direção a Reid, irritado. Reid prendeu a respiração, esperando ser atingido novamente.

      Em vez disso, o homem continuou a caminhar de um lado para outro. Disse algo rapidamente em árabe. O interrogador respondeu. O brutamontes olhou para Reid.

      "Por favor!" Ele disse em voz alta. "Eu não sou quem vocês pensam que eu sou. Não me lembro de nada que está perguntando..."

      O homem alto ficou em silêncio e seus olhos se arregalaram. Ele quase bateu na testa e depois falou animadamente para o interrogador. O homem impassível usando kufi acariciou o queixo.

      "É possível", Disse em inglês. Ele se levantou e pegou a cabeça de Reid com ambas as mãos.

      "O que foi? O que você está fazendo? "Reid perguntou. As pontas dos dedos do homem subiram e desceram lentamente por seu couro cabeludo.

      "Calma", Dise o homem categoricamente. Ele sondou a linha do cabelo de Reid, o pescoço, as orelhas… "Ah!" Disse bruscamente. Falou com seu correlegionário, que se precipitou e violentamente puxou a cabeça de Reid para o lado.

      O interrogador passou um dedo pelo mastóide esquerdo de Reid, a pequena parte do osso temporal logo atrás da orelha. Havia um caroço oblongo sob a pele, pouco maior que um grão de arroz.

      O interrogador gritou alguma coisa para o homem alto e o último rapidamente saiu da sala. O pescoço de Reid doía por causa do estranho ângulo em seguravam a sua cabeça.

      "O quê? O que está acontecendo? " Perguntou.

      "Este caroço,

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