Para além da verdade. Robyn Donald
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Nervosa, baixou a cabeça para que o homem não se apercebesse da sua inquietação.
– Não aconteceu nada.
– Eu sei – respondeu Rowan, procurando afastar-se. Mas as suas pernas negavam-se a obedecer.
Fechou os olhos, completamente aturdida por uma paixão intensa que a deixava completamente muda. Tinha a certeza que essa paixão estava associada a uma segurança, o que a assustava ainda mais. Nos braços de Wolfe Talamantes sentia-se segura e protegida.
– O que é que aconteceu?
– Vi alguém… alguém que não queria ver – explicou ela, fazendo um esforço para olhar para ele. – Desculpe, teria sido muito embaraçoso. Obrigada por me ter poupado a uma cena..
– Como todos os homens, odeio cenas.
– E como a maioria das mulheres.
– O que foi que aconteceu?
Rowan procurou uma resposta que não a comprometesse.
– Nada importante. Um mal-entendido.
– Um mal-entendido? – repetiu Wolfe com sarcástica desconfiança.
– Sim.
Encontravam-se em frente de um espelho que devolvia a imagem de um homem muito alto e dominador e uma mulher magra, que lhe chegava apenas ao ombro. Sentindo-se frágil e vulnerável, Rowan olhou para o chão. Mas antes de conseguir perguntar-lhe para onde se dirigiam, as portas do elevador abriram-se.
– Onde estamos?
– No meu apartamento. O mínimo que pode fazer é tomar um café comigo e falar-me desse… mal-entendido. Depois levá-la-ei a casa.
– Não, prefiro apanhar um táxi.
Wolfe encolheu os ombros.
– A única alternativa é descer novamente no elevador e encontrar-se com… essa pessoa outra vez.
– É uma mulher. E não tenho medo dela.
– Quer entrar ou não?
Era um convite muito perigoso.
– Não me parece boa ideia…
– Não lhe vou fazer nada, Rowan.
Wolfe abriu a porta e ficou à espera.
– Está bem, de acordo – suspirou ela.
Estaria a meter-se na boca do lobo?
No corredor, Rowan reconheceu um quadro que, segundo os jornais, tinha sido vendido por um preço astronómico e concluiu que ele era um verdadeiro amante da arte… Por alguma razão, aquilo dissipou o seu nervosismo.
Nunca tinha entrado num duplex tão luxuoso como aquele. O salão era muito grande, decorado com extremo bom gosto. Havia muitos quadros, livros e flores, mas não era ostensivo.
– Sente-se. Vou fazer um café.
– Obrigada.
O facto de ter visto a mãe de Tony tinha-lhe posto os nervos em franja e precisava de fazer qualquer coisa. Entretanto, Wolfe foi fazer o café e Rowan aproximou-se da janela, afastando os cortinados.
Uma chuva de Primavera tinha limpo as ruas e as luzes do porto de Auckland brilhavam tanto como a Via Láctea sobre a sua casa em Kura. Estar de regresso a casa era aquilo que mais desejava, voltar a brincar com o cão e trabalhar na sua argila.
Wolfe voltou pouco depois com uma bandeja.
– Quer ir até ao terraço? Acho, no entanto, que está frio.
– Não, estava apenas a observar. Tem uma vista espectacular.
– Venha, sente-se. Está muito pálida. Esse mal-entendido deve ter sido traumático, não?
Rowan encolheu os ombros.
– Aconteceu há muito tempo.
– Ah, sim? A julgar pela sua reacção, continua muito presente?
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