"Casamento de sociedade" Comprometida com um xeque - A Esposa Secreta. Kate Walker

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style="font-size:15px;">      Rashid deu um passo atrás e abanou a cabeça e, embora Chantal parecesse desiludida, acompanhou-o até à imensa sala com uma espectacular vista sobre Paris.

      Rashid observou-a pela última vez. Como amante tinha sido inigualável. Não parecia ter quarenta e quatro anos. Tinha um corpo melhor do que muitas mulheres de vinte.

      – Um copo, chéri? Ou preferes que te prepare um banho? – murmurou Chantal, com uma voz sensual.

      Noutros tempos teria aceite as duas coisas. E teria satisfeito o seu desejo por aquele corpo envolto em seda.

      Mas agora já não.

      Rashid abanou a cabeça.

      – Tenho um carro à minha espera.

      – Então?

      – Chantal, tenho que te dizer uma coisa…

      Chantal ficou imóvel, suspeitando de algo.

      – Diz-me, chéri. Não me deixes em suspense.

      – Vou casar.

      Chantal não reagiu. Aspirou profundamente o fumo do seu cigarro.

      – Deveria congratular-te, então? – inquiriu ela, friamente.

      Rashid sorriu. Era difícil adivinhar quais eram os verdadeiros sentimentos de Chantal. Nunca os mostrara e aquela era uma das qualidades que ele mais valorizava nela.

      – Obrigado.

      Chantal voltou a aspirar o fumo do cigarro.

      – Quem é ela?

      – Jenna.

      Chantal anuiu e deixou entrever um gesto de desagrado.

      – A rapariga que é meio americana? A que mora em Nova Iorque?

      Rashid franziu o sobrolho.

      – Sim.

      – Deve estar muito contente.

      A boca de Rashid fez uma careta. Jenna deveria ter mostrado mais entusiasmo, mas não o fizera.

      – Que mulher não estaria? – inquiriu Chantal, com tristeza. Apagou o cigarro e começou a desabotoar o vestido. – Então, vai ser a nossa última vez, chéri? Ou continuarás a ter tempo para mim depois de casar?

      Ele olhou para os seios dela e sentiu a urgência do desejo, mas aplacou-o com decisão.

      – Não, já chega! – exclamou.

      – Tens a certeza, chéri?

      – Sim, tenho a certeza. Abotoa o vestido!

      Ela fitou-o durante um instante.

      – Podes ficar com o apartamento – acrescentou Rashid.

      – Obrigada – agradeceu Chantal.

      Ele sabia que ela iria aceitar.

      – Trouxe-te um presente – apontou para uma caixa.

      – O que é?

      Rashid abriu-a. Perante os olhos de Chantal apareceram várias fileiras de diamantes. Ele reparou no brilho de prazer do olhar dela.

      – Pelos serviços prestados? – inquiriu ela.

      Ele abanou a cabeça.

      – Como um pequeno sinal de gratidão pela nossa agradável relação.

      – Não é preciso que acabe, Rashid – declarou ela, alarmada. – Sabes isso.

      Sim, ele sabia. Ela poderia ser dele quando e onde ele quisesse. Jenna não precisava saber. Tinha numerosos conhecidos que o encobririam sem questionar nada, esperando que ele se comportasse como o seu pai.

      – Acabou, Chantal – replicou. – Toma o teu tempo, escolhe o que gostares mais e Abdullah virá buscar o resto.

      – Então, é assim?

      – Sabias que isto iria acontecer algum dia. Era inevitável. Por isso, deixemo-nos de lamentações e lembremos o passado com carinho. Está na hora de me ir embora. O meu avião está à minha espera.

      Chantal anuiu e declarou com um nó na garganta:

      – Adeus, chéri.

      – Adeus, Chantal.

      Rashid deu meia volta quando ela gritou:

      – Espera!

      Ele sabia o que ela ia dizer.

      – Se alguma vez… mudares de opinião, sabes que estarei à tua espera.

      Ele sorriu friamente e replicou:

      – Adeus, Chantal.

      Capítulo 3

      Assim que Jenna saiu do avião, sentiu o calor de Quador.

      Quando chegara ao aeroporto Kennedy, tinham-lhe dado um assento na primeira classe. Era evidente que estava tudo tratado.

      Ela começara a protestar, mas a sua voz apagara-se ao ver a mulher que estava do outro lado do balcão a olhar para ela como se fosse louca por não querer viajar luxuosamente.

      Abdullah estava à sua espera, de pé, ao lado do carro preto que trazia o brasão de Rashid.

      – Fez uma boa viagem? – inquiriu Abdullah, com cortesia, enquanto o carro saía sem parar nas obrigatórias paragens da alfândega.

      – Muito boa.

      O palácio de Rashid estava situado num lugar solitário, fora da cidade mais importante, Riocard, tanto por razões práticas como por segurança. O pai de Rashid e os seus antecessores tinham sofrido várias tentativas de assassinato e Jenna perguntava-se se Rashid tinha sido o alvo de muitos fanáticos que teriam gostado de governar Quador. Aquele pensamento fê-la estremecer. Embora não se quisesse casar com ele, não lhe desejava nenhum mal.

      Jenna olhou pela janela.

      O palácio tinha vários séculos. Estava esculpido com imagens dos antepassados de Rashid. Tinha belos jardins à sua volta e um tanque no qual se reflectiam os raios do sol.

      O carro passou através das portas de ferro, custodiadas por homens armados.

      – O xeque está à sua espera nos seus apartamentos privados – declarou Abdullah. – Sugiro que não o faça esperar.

      Jenna anuiu, sentindo-se como um cordeiro que vai para o sacrifício.

      Sempre gostara do palácio, mas naquele momento

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