Uma vingança deliciosa. Jane Porter

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Uma vingança  deliciosa - Jane Porter Sabrina

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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2002 Jane Porter

      © 2019 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Uma vingança deliciosa, n.º 683 - agosto 2020

      Título original: Lazaro’s Revenge

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-538-6

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Prólogo

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Capítulo 12

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      Prólogo

      – Não rapto mulheres – replicou Lazaro Herrera com um tom sombrio, de costas para a janela que dava para a elegante avenida Santa Fé de Buenos Aires. – Posso ter fama de ser cruel, mas é por uma questão de negócios, não por algo pessoal.

      – Às vezes não tenho tanta certeza assim de que não seja algo pessoal – murmurou Dante Galván.

      Lazaro virou-se para observar o homem que dirigia as Empresas Galván, o único diante do qual tinha que responder. Dante podia ser director executivo, mas como presidente, ele era o director em funções.

      – Até eu tenho escrúpulos e traço a linha nos raptos.

      – Interpretas-me mal. Jamais falei em raptos. Zoe é a irmã mais nova da minha esposa. Só tem vinte e dois anos. A única coisa que quero é protegê-la.

      Lazaro semicerrou os olhos.

      – Proteger Daisy, queres dizer – Dante não respondeu. – Nem Daisy nem tu gostam desse americano, Carter Scott…

      – Por bons motivos.

      – De modo que o que realmente fazes é proteger Daisy de notícias desagradáveis.

      Dante não respondeu imediatamente. Apertou os lábios.

      – Daisy não pode perder este bebé. Não pode aguentar esta situação agora nem pode tolerar más notícias e sob nenhum pretexto vou deixar que sofra outro aborto – a dor palpitou-lhe na voz, junto com a ira e a impotência.

      Lazaro estava ao corrente dos dois abortos que Daisy tinha sofrido. O segundo, no ano anterior, com a gravidez em estado avançada. Tinha ficado devastada com a perda e Dante tinha tirado seis semanas para estar com ela durante a convalescença na estância. Foi nessa altura que Lazaro assumiu a direcção completa da corporação.

      Infelizmente, Dante não sabia que se estava a pôr nas mãos de Lazaro, não sabia que cada movimento que realizava, cada porção de poder que entregava, só reforçava a posição de Lazaro e debilitava a sua.

      – Sou feliz por te ter – comentou Dante. – Se não fosses tu, estaríamos todos metidos em problemas.

      Lazaro ficou tenso, pois a consciência pesava-lhe pela gratidão de Dante. Odiava as emoções contraditórias que ferviam no seu interior. Virou-se para contemplar o horizonte de Buenos Aires, que cintilava sob o sol.

      Pela primeira vez em muito tempo, desprezava o que tinha começado com os Galván. No entanto, apesar de se sentir embargado pelas recordações de um passado escuro, sentiu a preocupação de Dante por Daisy, a carga que o próprio Dante suportava e desejou avisá-lo de que tivesse cuidado. «Não confies em mim. Não te sintas a salvo comigo. Não permitas que me aproxime da tua família».

      Mas não falou. Guardou a culpa e o sentido de compromisso e pensou que os problemas de Dante não eram os seus. Nem a dor que o outro sentia, nem a perda. Respirou fundo, endureceu as suas emoções

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