Casamento de confiança. Emma Darcy

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Casamento de confiança - Emma Darcy Sabrina

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senhora King exclamou satisfeita:

      – É o António. Disse que viria, se pudesse.

      O coração de Hannah disparou. Estava tudo a correr tão bem, tinha conseguido estabelecer um caloroso vínculo, que certamente resultaria no emprego desejado; mas agora tinha de se confrontar com o chefe e ganhar também a simpatia dele.

      Risco duplo!

      Pelo menos tinha a avó dele do seu lado, o que era um consolo, mas sem dúvida, a última palavra seria do chefe.

      António…

      Solteiro.

      Isso significava que era difícil agradá-lo? Ou era apenas demasiado ocupado com as suas plantações e barcos para se interessar por uma mulher? Bem, Hannah esperava fervorosamente que António King ainda tivesse a cabeça nos negócios do chá, pelo menos até que ela pudesse convencê-lo.

      Capítulo 2

      O coração de Hannah disparou alucinadamente quando uma das portas da grande entrada do castelo se abriu e o homem caminhou na sua direcção. As pernas amoleceram e o estômago contraiu-se, como se todos os músculos femininos estivessem a dar o sinal de alerta. Ainda bem que estava sentada, ou os joelhos ter-se-iam derretido.

      Se aquele era António King, era o máximo! Alto, bronzeado e bonito. Uma energia dinâmica emanava dele. Tinha um efeito magnético que prendeu o olhar de Hannah e a hipnotizou.

      Estava de calções cinzentos e de camisa às riscas cinzentas e brancas, colarinho aberto e mangas arregaçadas. Os braços e as pernas expunham poderosos e atléticos músculos. Do tipo que encantavam qualquer mulher.

      – Nonna! – Braços abertos para a avó, um lindo sorriso marcava o rosto de traços fortes. – Muito obrigado por fazer as entrevistas por mim.

      – Foi um prazer, António – disse, levantando-se da cadeira para recebê-lo com afeição, a qual foi amplamente retribuída.

      Envolveu-a num abraço caloroso e deu-lhe um beijo na testa, enquanto Hannah estava ocupada a admirar o lindo e arredondado traseiro do homem, assim como a abundância sedosa dos cabelos pretos e a perfeição das orelhas.

      Ele desenvencilhou-se do abraço da avó e gesticulou em direcção a Hannah; um sorriso estonteante acompanhou a questão:

      – E esta é…

      – Menina Hannah O’Neill – respondeu a avó. – A terceira candidata ao emprego de chefe de cozinha do Duquesa.

      – Hannah. – Ele aproximou-se, e ofereceu a mão para cumprimentá-la. Olhos verdes com intrigantes tons de castanho, encontraram os dela, com o impacto de uma bomba atómica, destruindo o escudo em volta do seu coração. – Sou Tony King.

      Tony, Tony, Tony… Uma louca voz cantou na sua cabeça quando se levantou para cumprimentá-lo.

      Hannah O’Neill tinha um corpo lindo, pensou Tony, ao reparar nas curvas quando ela se levantou da cadeira. Não se importava em exibi-las também. O top curto que lhe marcava os seios enlouqueceria a cabeça de qualquer homem. As calças de cintura descaída, expunham uma cintura altamente feminina e um umbigo nú com… Era uma tatuagem de uma borboleta?

      Não tinha tempo para um exame mais detalhado, pensou Tony, ao olhar fixamente para aquilo. Pele sedosa, dourada pelo sol, um suave arredondamento das curvas, definitivamente o tipo de mulher que o atraía.

      Ela estendeu a mão para cumprimentá-lo, e Tony segurou-a automaticamente, na verdade, sentiu um certo prazer em tocá-la. Uma mão delgada, quente e macia. Hannah sorriu e ele ficou momentaneamente fascinado pelas covinhas que apareceram nas suas bochechas. Um lindo efeito.

      Os olhos eram verdes e brilhantes. Alguns fios de cabelo saíam de uma trança bem-feita e caíam-lhe sobre as faces, emoldurando feições alegres que combinavam com as covinhas de menina.

      – Muito prazer em conhecê-lo, senhor King.

      Bonita voz, meio musical.

      – Tony – corrigiu, sem pensar.

      – Tony – repetiu num tom tão sensual que o excitou.

      Aqueles olhos verdes eram demasiado perigosos… Falavam de prazeres insondáveis, nos quais ele se perderia se não tomasse cuidado. Afinal, já estava a pensar que gostaria muito de provar aquela boca.

      De maneira relutante, soltou a mão que ainda segurava. Tinha consciência de que não era o lugar ou a hora certos, embora tivesse um forte desejo de perseguir aquela mulher, assim que a questão do emprego estivesse fora do caminho.

      Ainda bem que podia culpar a sua avó por seleccionar uma outra pessoa para o cargo de chefe de cozinha. O que sem dúvida ela faria. Era preciso separar negócios de prazer. E ele poderia arranjar algum outro trabalho para Hannah O’Neill, se a jovem quisesse ficar na cidade.

      – A menina O’Neill é a nova cozinheira do Duquesa.

      – O quê? – A grosseira pergunta saiu antes que Tony se desse conta. Virou-se para encarar a avó, franziu o sobrolho. – Já escolheu?

      Ela sorriu serenamente.

      – Deixaste a decisão nas minhas mãos, António. A menina O’Neill e eu conversámos antes de chegares. Não tenho dúvidas de que será uma excelente funcionária.

      – Oh, obrigada, senhora King. – Hannah passou por ele e segurou nas mãos da mulher, pressionando-as efusivamente. – Prometo que não vou decepcioná-la. E quando quiser que lhe faça um salmão, é só chamar e eu…

      Cozinheira? Tony olhou para a grossa trança que lhe caía pelas costas, até ao traseiro mais deleitável, e não conseguiu ver Hannah O’Neill na cozinha de um navio. Só conseguia vê-la numa cama… com ele!

      Entretanto, lá estava, vestida com roupas provocantes, dando-se maravilhosamente bem com a sua avó, que estava a sorrir como se ela fosse a sua «bebé», não se importando de ser agredida por uma mulher que mostrava um umbigo nú com uma borboleta tatuada.

      Tony ainda estava a tentar organizar as ideias em relação àquela incrível questão, quando Hannah se virou e lhe segurou na mão.

      – Serei a melhor cozinheira que já teve no Duquesa – murmurou com os olhos iluminados como uma árvore de Natal. – Aprenderei rapidamente qualquer coisa que precise de ser feita. Prometo que não ficará desapontado comigo, Tony.

      Tony… ela estava a fazer aquilo de novo, a fazer o seu nome soar como algo que estivesse a saborear. Era quase um beijo francês. E com toda certeza, ele ficaria desapontado se aquela rapariga trabalhasse para ele. Misturar todo aquele prazer com negócios só traria problemas.

      Naquele momento, com as mãos dela envolvidas na sua, Tony imaginou o lindo corpo a pressionar outra parte da sua anatomia, a qual já estava a causar-lhe problemas.

      – Acho que devemos sentar-nos e conversar – sugeriu rapidamente, ao perceber que pôr uma mesa entre eles era inevitável. Não só esconderia o seu desconforto físico, mas também lhe daria uma distância suficiente para ver

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