Unidos pela paixão. Caitlin Crews

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Unidos pela paixão - Caitlin Crews Sabrina

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apagar-se tão depressa.

      E antes de ter a oportunidade de lhe tocar assim, do modo que imaginara com tanto ardor antes do casamento…

      Tinha de parar. Precisava de se reafirmar. Precisava de o fazer saber que a menina com quem se casara morrera no mesmo dia que ele e que, agora, era muito mais segura e poderosa do que então.

      Contudo, não fez nada do que achava que devia fazer. Quando Leonidas a beijou, retribuiu o beijo, inexperiente e desesperada. Não parou para lhe explicar que tinha pouca experiência com os homens. Rendeu-se e limitou-se a saboreá-lo.

      Quando Leonidas pegou nela ao colo, pareceu-lhe que era uma oportunidade excelente para fazer… alguma coisa. Fosse o que fosse. Contudo, enquanto a transportava, não parava de a beijar e Susannah percebeu que mentira a si mesma durante muito tempo.

      Mal conseguia recordar a adolescente parva que fora no dia do seu casamento depois de tudo o que acontecera. Sabia que estava protegida, do mesmo modo que sabia que o pai era um banqueiro de alto nível e que a mãe alemã odiava viver em Inglaterra. No entanto, saber que estava resguardada e lidar com as ramificações da sua própria ingenuidade eram duas coisas muito diferentes. E Susannah estivera a lidar com as consequências do modo como a tinham educado, já para não mencionar as aspirações dos pais para a única filha. Com tanta pressão durante tanto tempo, era fácil esquecer a verdade das coisas.

      Fora por isso que se entusiasmara com a perspetiva de se casar com Leonidas, em vez de se sentir horrorizada. Leonidas era muito bonito. Era mais velho do que ela, mas já o conhecia e, sempre que se tinham encontrado, tratara-a com muita paciência.

      Susannah esqueceu tudo aquilo. Leonidas defraudara-a na noite do seu casamento e, depois, morrera, portanto, ela esquecera. Perdera-se nos escândalos e intrigas da Corporação Betancur e no drama familiar e esquecera por completo que, no que dizia respeito a Leonidas, sempre fora uma criança tola.

      E, agora, voltava a sê-lo. Estava claro. Obrigou-se a dizer alguma coisa. Mas, então, deitou-a na cama do quarto do lado e seguiu-a para cima do colchão. E Susannah não se importou de ser tola. Tinham-lhe prometido uma noite de núpcias. Há quatro anos, esperava entregar a sua inocência ao homem que se tornara o seu marido, mas ficara sozinha e viúva num mar de inimigos, embora nem todos fossem assim.

      Não conseguia recordar a quantidade de homens que tinham tentado seduzi-la ao longo dos anos, muitos relacionados com Leonidas, mas ela sempre se mantivera firme. Era a viúva Betancur e estava de luto. Aquela pequena ficção protegera-a quando mais nada podia fazê-lo.

      – Isto atrasou-se quatro anos – murmurou Leonidas, num tom rouco, pondo-se em cima dela no colchão.

      Susannah não fez nada para apoiar os pés no chão. Deixou que Leonidas a possuísse com uma alegria fervorosa que devia tê-la preocupado se fosse capaz de pensar com clareza. Mas não o fez. O que fez foi beijá-lo.

      Passou-lhe os dedos pelo cabelo, puxando suavemente até lhe desfazer o coque em que o apanhara. Murmurou alguma coisa que Susannah não entendeu, mas não se importou, pois estava a beijá-la sem parar.

      Quando afastou a boca da sua para lhe deixar um rasto de beijos no pescoço, ela gemeu. Depois, puxou-lhe o casaco de caxemira e Susannah endireitou-se para que pudesse tirar-lho do corpo. Leonidas fez o mesmo com o vestido, puxando-o e tirando-lho pela cabeça. Portanto, ficou deitada por baixo dele, vestida unicamente com cuecas e sutiã e as botas até aos joelhos. E o olhar de Leonidas era… selvagem.

      Fez com que Susannah tremesse um pouco. Porque se sentia bela. Selvagem. E viva. Como se, depois de todo aquele tempo, fosse mais do que a mortalha que usara a modo de armadura durante tantos anos. Como se não fosse a criança com quem se casara, mas a mulher que desejava ser na sua mente.

      – É o presente perfeito – declarou, como se realmente não conseguisse recordar quem era. Como se todo aquele jogo da amnésia fosse real e acreditasse realmente que era um deus local escondido no bosque.

      No entanto, Susannah não conseguia pensar em nada daquilo porque Leonidas estava a tocar nela. Usava a boca e as mãos. Procurou os seios e cobriu-os com as palmas. Depois, inclinou a cabeça para brincar primeiro com um mamilo e, depois, com o outro. Através do tecido do sutiã, Susannah sentiu a sua boca quente, tão chocante que se arqueou na cama. Não soube se para se afastar dele ou para se aproximar mais.

      Leonidas tirou-lhe o sutiã e, depois, repetiu o mesmo gesto, mas, daquela vez, sem que houvesse tecido entre a sucção da sua boca e a pele. Susannah nunca sentira algo parecido. Sentia-se… aberta, exposta e quente com o excesso de sensações.

      Abanou a cabeça no colchão que tinha por baixo. Agarrou-o onde conseguia, puxando a túnica branca que flutuava e sem se importar de emitir gemidos e suspiros.

      Então, Leonidas deslizou mais. Lambeu-lhe o umbigo com a língua e rodeou-lhe as ancas com as mãos grandes. E não perguntou. Nem sequer lhe tirou as cuecas. Leonidas inclinou a cabeça e deleitou-se com a boca no ponto onde mais desejo ardia nela.

      Susannah achou que ia explodir. Cada sucção que fazia entre as pernas fazia com que se sentisse como se se quebrasse e, depois, voltasse a unir-se.

      Sentiu um puxão leve na anca, ouviu um barulho e entendeu vagamente que estava a arrancar-lhe as cuecas do corpo. E, quando Leonidas voltou a baixar a cabeça, tudo mudou. Se o de antes fora uma loucura, aquilo era magia.

      Leonidas lambeu-a por dentro, saboreando-a. E, depois, Susannah sentiu os seus dedos a percorrer o calor dentro dela, compridos, duros e decididamente masculinos.

      – Meu Deus… – sussurrou Susannah, deitando a cabeça para trás com os olhos bem fechados. Pensou que ia morrer devido ao excesso da sensação. Era demasiado. Partiu-se em pedaços, mas a onda continuou.

      E continuava a dar voltas quando Leonidas se afastou dela. Conseguiu abrir os olhos e fixá-los nele, observando, enjoada, como tirava finalmente aquela camisa branca. Susannah não pôde evitar suster a respiração quando finalmente o viu.

      Tinha os músculos suaves e fortes e o corpo coberto de cicatrizes. Cobriam-lhe o peito e chegavam mais abaixo da cintura.

      – Tens muitas cicatrizes.

      Leonidas ficou paralisado. E ela não conseguiu suportá-lo. Esticou o braço e percorreu as cicatrizes a que chegava com os dedos. No peito plano. Na barriga gloriosa. Por um lado, era um espécime perfeito de macho, magro e forte. Por outro, tinha consigo a prova daquele acidente de avioneta a que todos diziam que era impossível que tivesse sobrevivido.

      Leonidas respirou fundo.

      – As cicatrizes transformam-me num monstro? – perguntou, num tom rouco.

      Susannah abriu a boca para o negar… Mas, então, viu como lhe brilhavam os olhos. E recordou. Aquele era o homem que se considerava uma espécie de deus, mesmo antes de sofrer um acidente aéreo no meio das Montanhas Rochosas e de encontrar uns seguidores que estavam de acordo com aquela ideia.

      Não pensava que fosse um monstro. E tinha a certeza de que ele também não. Susannah franziu o nariz.

      – E se for assim? Não gostarias de te gabar de ser um monstro, para além de um homem?

      E ele riu-se. Deitou a cabeça para trás e riu-se sem parar. Algo atravessou Susannah, medo e reconhecimento. E algo mais que não foi capaz de identificar.

      Pensou

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