Coração em dívida. Ким Лоренс

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Coração em dívida - Ким Лоренс Sabrina

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Enfim, parece-lhe bem que formalizemos a reserva? Cartão ou… – Flora olhou para o balcão da receção onde costumava estar o livro de registos, ao lado de outro em que os clientes escreviam comentários sobre a estadia.

      Estavam lá o livro de comentários e um jarro de flores, mas não o livro de registos.

      Ivo viu-a levar-se um dedo até entre as sobrancelhas ao mesmo tempo que mostrava uma expressão de concentração, mas foram as orelhas dela que lhe chamaram a atenção. Recusou de imediato o súbito sentimento de simpatia que o dominava, era perturbador.

      Como tinha sido perturbadora a sua reação ao vê-la assim que abrira a porta. Era óbvio que, subconscientemente, presumira que iria deparar-se com uma mulher parecida com a irmã dela, a alta e loira mulher que enfeitiçara Bruno, e ainda não se recuperara da surpresa. Além disso, era obrigado a admitir que a considerava atraente.

      Bom, já o tinha admitido, mas isso só seria um problema se ele permitisse sentir-se atraído.

      E não iria permitir tal coisa.

      – Você é a responsável por este estabelecimento? Flora levantou o queixo. Evidentemente, faltava à personalidade daquele homem a perfeição do seu físico.

      – Sim, sou a pessoa à frente deste estabelecimento – confirmou Flora com mais calma do que aquela que sentia, perguntando-se como reagiria aquele homem se lhe desse um murro no nariz.

      De facto, durante as duas últimas semanas, duas semanas que tinham sido um autêntico pesadelo, não se tinha sentido à frente de nada, embora o tivesse dissimulado bem. Como estava a fazer naquele momento, caminhando com passo decidido ao longo do bar, como se não temesse não encontrar o livro de reservas.

      Mas a sorte estava do seu lado.

      – Bem, aqui está – disse Flora deixando o livro em cima da superfície de madeira reciclada.

      Ainda tinha de esperar uma semana para que lhe levassem a antena parabólica que a ligaria à Internet e ao século XXI e que tornaria desnecessário o velho livro de registos. Essa era outra das despesas que lhe tiravam o sonho.

      Depois de abrir o livro, entre a série de cancelamentos, viu uma reserva para aquela noite que não tinha sido cancelada.

      Flora levantou a cabeça e fez um esforço por sentir a profissionalismo que tinha posto no seu sorriso.

      – Lamento ter esquecido a sua reserva, senhor… – Flora abanou a cabeça, incapaz de decifrar a letra de Fergus.

      – Rocco – respondeu Ivo, indicando o apelido da sua mãe, tal como tinha feito por telefone ao fazer a reserva. Não tinha querido confessar quem era antes de perceber qual era a situação.

      – Bem, senhor Rocco, peço-lhe desculpa pelo mal-entendido e pelo que talvez não tenha sido uma boa receção. Estava certa de que, devido à tempestade, todas as reservas tinham sido canceladas.

      Ele desviou os escuros olhos para a janela açoitada pela chuva.

      – Quer dizer que não recebe sempre assim os seus clientes?

      O comentário fora feito sem sinal do humor que o teria tornado aceitável. Flora resistiu ao impulso de sair em defesa do seu estabelecimento, da sua querida casa.

      O seu sorriso quase se desvaneceu ao pensar na sua irmã. Em segundos, Sami teria conseguido que aquele homem comesse da palma da sua mão. Uma vez mais, foi dominada por um profundo sentimento de perda. Quase desejou que Jamie acordasse para poder ter uma distração para a sua dor.

      – Apetece-lhe um copo? Talvez lhe calhe bem, depois da viagem – Flora agachou-se para agarrar a garrafa de whisky velho que reservava para ocasiões como aquela.

      A garrafa do «último recurso», como lhe chamava Bruno, para ser utilizada quando tudo o resto tinha falhado com um cliente. Tinham tido poucos clientes difíceis e, até à data, só tinham bebido aquele whisky para celebrar algo.

      Ivo fixou o olhar na forma como as calças de ganga se cingiam às redondas nádegas da ruiva quando ela se agachou para agarrar a garrafa. Decidiu que era um olhar desinteressado, só que a pontada que sentiu entre as pernas não tinha nada de desinteresse.

      Flora endireitou-se e pôs a garrafa em cima do balcão para que ele pudesse ler a marca e o ano, mas a expressão do homem permaneceu imperturbável.

      – Oferta da casa, obviamente – disse ela imediatamente.

      – Não – respondeu o seu hóspede, recusando a generosa oferta com um olhar que lhe tirou o sorriso. – E agora, se poder mostrar-me o menu…

      Flora ficou perplexa.

      – O menu?

      Ele arqueou uma sobrancelha e contemplou o rubor que lhe subia pelo rosto.

      – Fergus, o cozinheiro, já saiu. Lamento.

      – A cozinha está fechada? – perguntou Ivo com incredulidade.

      – Quer que lhe prepare uma sandes? – embora soubesse cozinhar, Flora sentia-se intimidada por aquela cozinha profissional de superfícies de aço e aparelhos modernos.

      A careta dele deu-lhe a resposta. Não lhe custou aceitar a recusa.

      – Bem, nesse caso, que lhe parece se lhe mostrar o seu quarto? – perguntou Flora. – Devido à tempestade, temos problemas com o aquecimento – mentiu Flora com mestria, embora fosse evidente que ele não acreditava nela. – Mas vou levar-lhe um radiador elétrico e o quarto ficará aquecido num instante. E agora, por favor, siga-me.

      Precisamente no momento em que pôs um pé no primeiro degrau da escada, ouviram-se uns murmúrios infantis através do monitor no quarto de Jamie.

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