Entrevistas Do Século Breve. Marco Lupis

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Entrevistas Do Século Breve - Marco Lupis

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um andar. Começando a falar, Claudia afirma que nenhum jornalista, até aquele dia, tinha entrado na casa Schiffer e faz as apresentações: «Meu irmãozinho, minha irmã Caroline, minha mãe». Uma senhora muito distinta, bem alemã, cabelos louros curtos, superando até o metro e oitenta e um centímetros da filha. No encontro, falto o pai, advogado em Düsseldorf, verdadeiro maestro na sombra e responsável pelo sucesso da filha, dizem os melhor informados que se deve a ele a criação de um tal mito da beleza.

      

      

       Tudo começou em uma discoteca de Düsseldorf…

       Eu era muito jovem. Uma noite, se aproximou o proprietário da agência Metropolitan, pediu-me para trabalhar para ele...

      

      

       Qual foi a sua reação?

       «Se for uma coisa séria» eu lhe respondi, «falarei amanhã com os meus pais». Sabe, existem tantas técnicas de abordagem na discoteca, aquela podia ser uma, nem tão nova...

      

      

       É ligada à sua família?

       Muito. É uma família com os pés no chão. Meu pai e advogado e minha mãe o ajuda na administração. Não se deixaram impressionar pelo meu sucesso. Dificilmente se surpreendem. São muito orgulhosos de mim, isso sim, mas para eles não é nada mais que o meu trabalho e esperam de mim que o faça da melhor forma.

      

      

       E os seus irmãos não são ciumentos?

       Claro que não! São orgulhosos de mim, aliás. Em particular, o meu irmãozinho de doze anos. Depois, tenho uma irmã que tem dezenove e frequenta a universidade, enfim, nenhuma competição entre mim e ela. E por último, tenho um irmão de vinte anos: um amigo.

      

      

       Vem sempre aqui em Maiorca com eles, nas férias?

       Desde que eu era bem pequena. Adoro este lugar.

      

      

       Agora que cresceu, porém, parece que teve algum problema em passear por esses lados…

       Efetivamente, existem os paparazzi em todos os lugares, nas plantas... é embaraçoso. Cada um dos meus movimentos é observado, estudado, fotografado... Não são exatamente férias, sob este ponto de vista! (ri ).

      

      

       É o preço da celebridade …

       Bem, é exatamente assim. Porém, eu saio frequentemente de barco com mamãe, com os meus irmãos. No mar, me sinto tranquila.

      

      

       Tranquila mesmo?

       Ah, pelas fotos em topless? Realmente, não entendo como isso pode acontecer. Estava no barco com a minha mãe e a minha irmã. Estávamos no convés tomando sol. Estava também Peter Gabriel que é um meu caro amigo...

      

      

       Nós o vimos…

       Já, é verdade. Ele está também naquelas fotos. Enfim, prefiro não falar sobre isso... Em todo caso, já encarreguei os advogados pelos danos...

      

      

       Dizem que quer se tornar atriz.

       Gostaria de experimentar, é isso. Eles me propõem alguns scripts e quanto mais os leio, mais tenho vontade de tentar... Hoje, tenho vontade de fazer um filme. Muita vontade.

      

      

       Mas não irá interpretar para Robert Altman, o próximo ano, em “Prêt-à-porter”, dedicado ao mundo da moda?

       É realmente incrível. A imprensa do mundo inteiro continua a falar sobre isso, mas não é realmente verdade. E depois não gostaria de fazer um filme onde interpreto ainda o papel de mim mesma.

      

      

       Se tivesse que escolher entre a top-model e a atriz?

       Ser modelo não é para a vida toda. É um trabalho para garotas bem jovens, que é feito por poucos anos, como jogar tênis ou nadar... Enfim, é preciso aproveitar até onde puder. Em seguida, eu gostaria também de voltar para a universidade e estudar história da arte.

      

      

       Disse sempre de querer defender a todo custo a sua privacidade. Fazer este filme sobre a sua vida, na sua casa, naquela dos seus pais, não é uma contradição?

       Não acho. Os momentos realmente privados ficaram assim. No filme, se vê aquilo eu decidi voluntariamente mostrar ao público: a minha família, os meus amigos, as minhas férias, os meus hobbies... Enfim, as coisas que amo. E depois, as viagens, os desfiles, os fotógrafos com os quais trabalho, as conferências de imprensa...

      

      

       Você vive entre Paris e Monte Carlo?

       Na realidade, moro em Monte Carlo, e não perco a oportunidade para voltar para lá quando não trabalho, nos fins de semana, por exemplo.

      

      

       Viaja sempre acompanhada com a sua agente?

       Normalmente, não. Eu preciso dela quando tenho que trabalhar em países que não conheço. Na Argentina, no Japão, na Austrália ou na África do Sul. Nesses casos, existem muitos fãs e depois jornalistas, paparazzi...

      

      

       São chatas todas estas viagens?

       Não,

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