A Cidade Sinistra. Scott Kaelen

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A Cidade Sinistra - Scott Kaelen

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pequenos estava semi-encapsulada na terra, inconfundivelmente uma mão humana. “Imagino que eles não os enterravam muito profundo por aqui.”

      “O que é isso?” A voz de Dagra tinha uma borda dura.

      “Lembra daquela casa em que esbarramos com aqueles cravantes?”

      “Sim.”

      “Bem, quando eu disser, vamos apenas continuar caminhando, faça um favor a si mesmo e ouça desta vez. Você já está no limite, não precisamos que você entre em um ataque de pânico completo.”

      Dagra fez uma careta e virou-se. “Anotado.”

      Eles seguiram pelo Caminho dos Defuntos até que a muralha dividindo o cemitério da cidade apareceu ao longe, sua ponte levadiça abaixada como o portão na entrada. Oriken olhou por cima do ombro para as torres e ameias da muralha da charneca, quase invisíveis por trás das entradas elevadas das criptas, estátuas exuberantes e árvores esqueléticas.

      “Devemos estar nos aproximando da cripta Chiddari,” ele disse.

      Jalis dobrou o mapa e colocou no bolso. “Há muitas criptas por aqui. Sugiro nos dividir e verificá-las separadamente.”

      Dagra balançou a cabeça com veemência. “Esqueça. De maneira nenhuma vou entrar sozinho em um daqueles lugares.”

      Jalis reprimiu um suspiro. “Não estava falando para entramos nelas, Dagra. Estou dizendo que deveríamos verificar os nomes acima das entradas e nas estátuas daquelas que as tiverem.”

      “Oh.” Dagra pigarreou. “Tudo bem. Ótimo.”

      Oriken observou seu amigo barbudo. A verdade era que a fanfarrice de Dagra tinha diminuído cada vez mais, quanto mais eles entravam na Colina Scapa e agora, aqui no cemitério, tinha praticamente desaparecido. Isso é inaceitável. Realmente inaceitável. Ele estalou os dedos na frente do rosto de Dagra e fixou-o com um olhar severo. “Ei. Vamos lá. Sai dessa. Entendo que você esteja tendo problema com os deuses neste momento, mas faça um favor para os seus amigos e tente guardá-los. Vamos verificar aquelas placas de identificação como Jalis disse.”

      “Vai se foder,” Dagra murmurou. Ele ergueu os olhos para encontrar o olhar de Oriken e deu um aceno brusco de cabeça, em seguida girou nos calcanhares e foi para a cripta mais próxima.

      Oriken compartilhou um olhar com Jalis antes de se afastar para verificar a dúzia, mais ou menos, de entradas de criptas na área imediata. Ao alcançar a primeira, ele esticou-se para inspecionar os entalhes na pedra acima da entrada. Uma rachadura corria verticalmente através da pedra, bem através do centro do nome Hauverydh. A estátua que acompanhava a cripta estava no chão perto da entrada, seu rosto de pedra esburacado e gasto, as mãos pressionadas no peito; seja o que for que estivesse segurando havia deteriorado ou caído há muito tempo.

      Oriken passou entre as lápides enquanto caminhava para a segunda cripta. Algumas das lápides haviam caído, algumas estavam submersas ou apoiadas em ângulos, enquanto outras permaneciam completamente em pé. As gravações em várias continham o nome Chiddari ou o que parecia ser uma variação disso.

      “Chegando perto por aqui!” ele gritou.

      Ao alcançar a cripta, ele parou diante da sua estátua e verificou o nome desbotado no plinto. Cunaxa Tjiddarei. As feições desgastadas pelo tempo eram aquelas de uma mulher orgulhosa, apertando o que parecia ser um pequeno martelo e um cinzel ao seio. A estátua de bronze estava em pé de lado, inclinada para frente como se prestes a fazer uma reverência, congratulando Oriken por descobrir seu lugar de descanso.

      “Sim,” ele disse. “É isso!”

      “Bom trabalho,” Jalis disse atrás dele, fazendo com que ele quase pulasse para fora da sua pele.

      “Estrelas e malditas luas, Jalis!” Oriken sibilou. “Não faça isso!”

      Ela sorriu. “Sinto muito.”

      Quando Dagra se aproximou, Jalis pegou a lamparina a óleo e a tinderbox – uma caixa contendo pederneira, pavio e aço para fazer fogo – e começou a trabalhar acendendo faíscas em uma amostra de tecido carbonizado. Quando o material pegou fogo, ela tocou um bastão de enxofre na chama e usou para acender a lamparina.

      Quando a lamparina estava acesa, Dagra disse, “Dê isso aqui.” Sua expressão estava extenuada, mas ele parecia mais determinado.

      Jalis olhou para ele. “Você tem certeza?”

      “Não. Mas vou fazer isso mesmo assim.” Ele pegou a lamparina e liderou o caminho até a entrada escura da cripta Chiddari.

      Capítulo Nove

      Nada Sem Medo

      “Vamos terminar este negócio.” Dagra ergueu a lamparina e espiou a escada. As chamas lançavam um brilho tremeluzente nas paredes rústicas e degraus de pedra. Além do alcance da luz, o buraco da cripta mortuária abria-se em um convite sinistro.

      Preparando seus nervos, ele pressionou seu pingente Avato nos lábios e entrou na escuridão, dando um passo lento e deliberado. Um passo, dois … Suas botas esmagavam suavemente a terra sobre a pedra gasta. A respiração silenciosa e ruído dos passos dos seus amigos o seguiram para as profundezas.

      “Não se preocupe, Jalis,” Oriken disse. “Se algo passar por Dag, eu a manterei segura.”

      Jalis riu. “Você é um oficial corajoso dizendo isso a um mestre espadachim quando ela está atrás de você em um espaço apertado.”

      “Como é o ditado? Mantenha sua espada afiada, mas sua sagacidade mais afiada.” A diversão era rica na voz de Oriken, mas Dagra sabia que ele estava disfarçando sua própria ansiedade.

      Quando ele alcançou a próxima curva na escada, Dagra congelou. “Deuses sofredores.” A lamparina iluminou as paredes de ângulo reto, fazendo com que sombras dançassem pela pedra. Com a mão livre, ele agarrou o cabo do seu gládio.

      “O que é isso?” Oriken disse.

      “Nada. Eu apenas… Está tudo bem.”

      “Você deveria tirar a lenda da sua cabeça,” Jalis disse.

      “Não é isso que me incomoda.” Não, ele pensou. É a escuridão. Isso e o peso esmagador da terra acima. E o fato que estamos descendo para um lugar que é mais desprovido dos deuses do que toda as Terras Mortas.

      Ele espiou ansiosamente ao redor do canto para a escuridão. Até onde ele poderia dizer, a escada estava vazia.

      “Estou agindo como uma menininha imaginando fantasmas,” ele murmurou, obrigando-se a continuar a descida. Mas se algum lugar tem fantasmas, é esta cripta pagã.

      Além da próxima curva, os degraus tocavam o chão plano que se estendia em um corredor estreito e de teto baixo. Vigas de madeira percorriam a extensão das paredes entre quadrados de pedra lavrada. Grupos de teias de aranha empoeiradas pendiam dos cantos das vigas. A escuridão úmida e penetrante juntamente com o odor de mofo que flutuava da garganta escura do corredor enviou um arrepio pela coluna de Dagra.

      “Amaldiçoe a Díade,” Oriken disse quando foi obrigado a se

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