A Cidade Sinistra. Scott Kaelen
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Читать онлайн книгу A Cidade Sinistra - Scott Kaelen страница 5
“Que diabos está acontecendo na minha taverna?” ele explodiu.
Fenn se levantou, sangue escorrendo do seu nariz. “Você quer manter uma correia nesta cadela. Todo mundo sabe que ela é sua favorita.” Ele lançou um olhar para a camisa transparente de Jalis. “Não é difícil ver por quê.”
“É mesmo?” Maros se aproximou mancando para intimidá-lo. “Você deveria demonstrar um pouco de respeito a um mestre espadachim – não, muito respeito – especialmente depois que ela te colocou no chão. Saia da linha mais uma vez, Fenn e a filial de Grenmoor pode recebê-lo de volta. Consiga uma guilda para si mesmo. Agora. Você teve sua cota para o dia.”
O rosto de Fenn brilhava com raiva, mas ele não disse nada. Após um momento, ele virou-se e caminhou até as portas.
“Oh, e Fenn,” Maros o chamou, “se algum dia você falar comigo assim de novo, você não sairá caminhando daqui. Você sairá voando.”
“O que eu perdi?” Dagra perguntou ao lado de Jalis.
Ela balançou a cabeça. “Nada.”
Maros mancou ao redor para olhar para ela. “Presumo que você foi a primeira no novo trabalho que eu afixei?”
“Fui. Seu tempo em Balen não foi desperdiçado.”
“Não tenho certeza se quero que você pegue este, Jalis.”
“Por quê? Seria uma tola se não fizesse isso.”
Maros grunhiu. “Só me prometa que você não vai fazer isso sozinha.” Ele acenou com a cabeça para Dagra. “Se os rapazes não concordarem, o trabalho vai voltar para o quadro. Eu preferiria que Fenn ficasse com este e bons ventos o levem.”
Jalis franziu o cenho. “O que está te deixando preocupado, velho amigo? Se houver outro grupo de bandidos assumindo o controle de algum lugar...”
“Não bandidos.” Maros olhou rapidamente ao redor da sala e disse em uma voz baixa, “Fale com Dagra e Oriken. Veja o que eles dizem. Se todos vocês concordarem, então é seu. Mas não vou ficar feliz sobre isso. Você e eu passamos muitos anos juntos, garota. Não subestime o que este trabalho exige.”
Ela estudou seu rosto. “Nunca ouvi você falando assim.”
“Nunca tivemos um contrato como este.”
Quando Jalis voltou para seu assento com Dagra a reboque, Oriken ergueu uma sobrancelha. “Bem, este foi o maior entretenimento que eu tive a semana toda. Você perdeu, Dag. Jalis abriu um cu novo no idiota local.”
“Não fiz isso.” Jalis ignorou o olhar inquisitivo de Dagra. Ela cruzou os braços sobre a mesa e acenou para seus amigos se aproximarem. “Consegui um contrato para nós e vocês não vão acreditar na recompensa.”
“Não tenho certeza se quero ouvir,” Dagra disse, “não depois da reação de Maros. Mas continue.”
A tagarelice da sala comunal tinha retornado, mas mesmo assim ela olhou ao redor para garantir que ninguém estivesse ouvindo. “Quinhentos dari de prata.”
Oriken deu um assobio baixo. “Estrelas do céu. Você está brincando.”
“Não estou.”
Os olhos de Dagra estavam sombreados com ceticismo. “Quais são os detalhes?”
“Não sei. Não tive exatamente tempo para verificar.”
“Você não teve tempo? Jalis, você não sai às cegas aceitando trabalhos. Você é mais esperta do que eu e Orik.”
“Eu sei! Mas quinhentas moedas de prata. Que trabalho você não aceitaria por isso?”
“Posso pensar em alguns que eu não faria,” Oriken disse com um sorriso malicioso. “Dagra, contudo, provavelmente não muitos.”
Dagra ignorou a zombaria. “Vamos lá, então,” ele disse para Jalis. “Vamos dar uma olhada.”
Ela desamassou o bilhete e abriu sobre a mesa, franzindo o cenho em confusão enquanto examinava os detalhes. “Er, onde fica Lachyla? O que é a Cidade Sinistra?”
“Oh, deuses sofredores.” Dagra passou a mão pelo rosto.
“O quê?”
Oriken riu. “Maros colocou isso no quadro? Ele está brincando conosco. Ele tem de estar.”
Jalis balançou a cabeça. “Ele não faria isso. Espere, isso não é um conto folclórico Himaeriano? A Cidade Sinistra foi uma das histórias do Tecelão de Histórias há alguns anos, não?”
“Mantenha a voz baixa,” Dagra disse. “Olhe, se isso é apenas uma caça ao dragão ou de verdade, esqueça. Não vamos até lá. Está marcada com a caveira por um bom motivo.”
Oriken zombou. “Vamos lá. Só porque você foi criado acreditando em toda história sob o sol não há nenhum motivo para pensar que isso será qualquer coisa além de um longo passeio no campo.”
“Você não pode acreditar nisso,” Dagra disse. “Desde quando você já entrou nas Terras Mortas? Nunca, é quando. Passeio no campo? Mais como uma caminhada para a forca.”
“Não sei muito sobre suas lendas,” Jalis disse, “mas só os dez por cento pela não-recuperação nos manteria bem por alguns meses. Se cumprimos o objetivo, será uma conquista mais lucrativa do que Maros e eu já conseguimos nos nossos anos dourados. Isto é grande. Se deixamos passar, Alari, Fenn, Henwyn ou qualquer um dos outros irão pegá-lo.”
“Não precisa me convencer,” Oriken disse. “Estou dentro.”
“Você está dentro para tudo.” Dagra olhou com cara feia para ele. “Sempre correndo para todos os buracos escuros que você encontra. Mesmo quando éramos meninos. Você nunca irá aprender?”
Oriken deu de ombros. “Você é o supersticioso. Mostre-me prova de que Lachyla é qualquer coisa exceto uma história assustadora contada pelos Tecelões de Histórias. Dê-me alguma evidência que não deveríamos pegar o trabalho.”
“Você sabe que não posso. Mas não deveríamos irritar a Díade ao vagar pelo domínio de uma deusa morta. Toda a região é solo profano.”
“A Díade são seus deuses,” Oriken disse. “Não meus. E nem de Jalis. Pelo amor das estrelas, Dag, somos freeblades.”
“Mesmo se encontrarmos o lugar, as chances de localizar… O que era?” Dagra olhou para o bilhete. “Uma cripta? Oh, não. De maneira nenhuma. Não vou entrar em uma cripta.” Ele olhou para Jalis. “Você sabe que eles costumavam enterrar seus mortos sem queimá-los? É bárbaro, eu te digo. Sacrilégio.”
Oriken deu a ele um sorriso divertido. “Sacrilégio? Você está falando sobre uma época antes que a Díade viesse para Himaera. Como você