Sangue Contaminado (Laços De Sangue Livro 7). Amy Blankenship
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Читать онлайн книгу Sangue Contaminado (Laços De Sangue Livro 7) - Amy Blankenship страница 5
Tabatha suspirou, tendo visto derramamento de sangue suficiente para a vida inteira. Agora, parecia apenas que os rapazes estavam a brincar. “Se não soubesse como são as coisas, Kane, ia jurar que te estás a divertir imenso a matar estas coisas.”
“Bem, nunca ouvi…” Parou e pensou por um momento, depois olhou em redor para os demónios mortos, e de volta para Tabatha. “Tens razão, estou a divertir-me”, disse, encolhendo os ombros insensivelmente.
“Lembras-te do que perguntaste acerca de usarmos uma câmara?”, perguntou Tabatha com uma timidez afetada.
Kane deixou cair no chão o demónio decapitado e deixou os seus olhos passearem sugestivamente pelo corpo da parceira. “Sim… lembro-me.”
“Nada de máquinas fotográficas”, rosnou Tabatha, e começou a afastar-se.
Michael começou a rir-se do olhar desalentado de Kane, e o vampiro de cabelo louro correu atrás da parceira.
“Espera”, chamou Kane. “Retiro o que disse… não estou a divertir-me nem um pouco.” Parou por tempo suficiente para trespassar com a mão um Skitter que corria ao seu lado. “Eles são irritantes… vês?”
Angelica arqueou uma sobrancelha, com vontade de rir. Reprimiu essa vontade e simplesmente fitou Syn com curiosidade. “Os teus filhos são… interessantes.”
“Eles ainda têm de passar a fase da adolescência.”, disse Syn com cara séria. “Não apenas isso…, mas também precisam da mãe.”
Michael lançou a Syn um olhar indignado ao ouvir o comentário. “Passei a fase da adolescência sem problemas, muito obrigado.” Dito isto, retirou-se enfurecidamente, como uma criança a fazer birra e resmungando para consigo. Pelo caminho, Michael deu um pontapé na cabeça que Kane lhe lançara como se fosse uma bola de futebol, e atirou-a pelo ar. Aterrou num grupo de árvores, a que se seguiu uma exclamação ruidosa.
“Quem diabo é que está a atirar cabeças de demónio?”, ouviram Jason berrar.
Michael imobilizou-se durante um instante e depois decidiu não ficar ali. “Vou ver o que é que o Kane anda a fazer”, explicou Michael, enquanto passava a correr por Syn e por Angelica, na direção oposta à de Jason.
“Não tenho mais nada a acrescentar”, disse Syn de forma conspirativa, fazendo Angelica desviar o olhar para esconder um sorriso divertido.
*****
“Viste aquilo?”, bradou a voz de Nick de trás de uma cripta. “Acabei de ver uma cabeça voadora a passar por aqui a toda a velocidade.”
Por aquela altura um Skitter surgiu aos tropeções, tentando escapar à morte. Havia algo de engraçado em ver um bicho-papão com um olhar assustado.
“Sim, Nick, vi”, respondeu Kriss, surgindo no seu campo de visão.
Nick fitou as pernas do Skitter com uma expressão que roçava o sádico. “Vamos lá. Vamos ver se sabes dançar.”
“Nick, para de brincar com essa maldita coisa”, rosnou Steven, revirando depois os olhos ao aperceber-se de que estava a auxiliar um monstro.
Jewel avançou até ao Skitter e rebentou-lhe a cabeça com a espingarda, sorrindo depois para Nick com doçura. “O teu parceiro de dança acabou de morrer.”
“Ei!”, choramingou Nick. “Devia ter sido eu a matá-lo.”
“Na verdade, devia ter sido eu”, disse Kriss, com os braços cruzados. “De quem acham que estava a fugir?”
“Caçadores abundantes e presas escassas”, disse Dean, saindo das sombras de uma árvore próxima.
“Ao menos o Nick livrou-se daquele braço”, murmurou Steven, simulando depois um arrepio percorrendo-lhe o corpo enquanto acrescentava “Que nojo.”
Kriss fez má cara. “Não menciones o braço… NUNCA mais.”
“Porquê?”, perguntou Jewel, não percebendo o gracejo.
Nick sorriu. “Bem, eu…”
Kriss virou-se para ele e rosnou. “Diz mais uma palavra e eu mesmo te darei uma viagem de ida para o São Pedro.”
Dean sorriu. “Não o provoques, gatinho… ele parece ser suficientemente maluco para o fazer.”
Kriss perscrutou Dean, e ergueu as sobrancelhas ao ver o desejo latente nos olhos dele. Não conseguiu resistir… os seus olhos desceram pelo corpo de Dean e um leve rubor aflorou-lhe no rosto, fazendo-o desviar o olhar.
Jewel sorriu, ciente daquilo que os dois homens estavam a pensar. No entanto, Steven e Nick não faziam a mais pequena ideia.
Os olhos de Dean escureceram sedutoramente enquanto observava a reação que provocara em Kriss. Avançando atrás do outro Caído, Dean pôs-lhe o braço à volta da cintura e aproximou os lábios da sua orelha sensível. “Penso que vocês conseguem lidar com as coisas a partir daqui.” Sorriu quando Kriss estremeceu levemente, em reação ao toque do seu hálito quente.
Os três piscaram, enquanto os dois Caídos desapareciam sem deixar rasto.
“Como é que eles fazem aquilo?”, perguntou Steven suavemente.
“Não sei”, respondeu Nick, tentando apagar da mente o facto de que Dean enlaçara Kriss com tanta proximidade.
Sons de passos fizeram-nos olhar, enquanto Quinn e Kat surgiam de trás da cripta.
“Bem, está quase toda a gente aqui”, disse Nick. “Estou pronto para deixar o resto desta confusão para o PIT.”
“Tudo o que falta agora são a Envy e o Devon”, disse Steven.
Jewel olhou em volta. “Onde estarão?”
“Da última vez que os vi, estavam com o irmão da Envy e com o nosso ursinho de peluche portador de armas preferido. Tenho a certeza de que conseguem apanhar boleia dele”, afirmou Nick. “Então, se querem vir comigo, não percam o comboio.”
“Pronta?”, perguntou Quinn a Kat, agarrando-a pela cintura. “Há horas que estou pronta”, sorriu-lhe Kat. Fariam uma equipa magnífica nessa noite, mas toda aquela luta pô-la com disposição para outras coisas.
Steven deslizou o braço pelo ombro de Jewel e conduziu-a para a parte da frente do cemitério.
Nick revirou os olhos. Começava a sentir-se um estorvo.
Noutra área do cemitério, as quatro pessoas em questão faziam patrulha, capturando demónios, um por um. Trevor dava ordens pelo telemóvel às pessoas que colocara no recinto.
“Sim, vamos precisar de alguns sistemas de bloqueio de estradas para manter os humanos afastados do Cemitério Hollywood. Certifiquem-se de que todos os sistemas de bloqueio de estradas estão cobertos.” Trevor ficou em silêncio durante um minuto, enquanto o agente no outro lado da linha falava.
“Instalem tudo o mais cedo possível”, continuou Trevor. “Vamos em nove… precisamos de ter tudo instalado dentro de dez a quinze minutos. Já começam a aparecer