Sangue Contaminado (Laços De Sangue Livro 7). Amy Blankenship

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Sangue Contaminado (Laços De Sangue Livro 7) - Amy Blankenship

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não creio que vá usar as estradas.”

      Trevor massajou a têmpora. “Olha, se vires alguma coisa que nunca tenhas visto antes… dá-lhe um tiro.” Desligou o telemóvel e soltou um suspiro pesado. “Detesto ter que explicar tudo letra por letra.”

      “Letra por letra? És capaz de soletrar?”, perguntou Chad, com os olhos arregalados de maneira cómica.

      Devon roncou de riso e Envy sorriu abertamente.

      “Não”, respondeu Envy rapidamente, sentindo-se um pouco pateta. “Mas consegue pronunciar palavras.”

      “Deixa-me adivinhar”, interrompeu Chad. “Ele pronuncia ‘da’ como soa?”

      Envy anuiu. “Sim, d…a...h.”

      Chad quase caiu de riso, enquanto Trevor amuava.

      “Importam-se de parar com isso?”, rugiu Trevor.

      “Parar com o quê?”, disseram em simultâneo Envy e Chad, o que provocou um coro de risadinhas entre os irmãos.

      Envy sorriu para o irmão, recordando todas as vezes em que, enquanto cresciam, se tinham metido em sarilhos por não conseguirem parar de rir e não ficarem sossegados. Agora que pensava nisso, isso acontecia normalmente quando iam dormir. Olhou com atenção para Chad. Sim, os olhos dele estavam vítreos.

      Devon já não estava a prestar muita atenção à provocação. Localizara Warren à distância, desmembrando um demónio, e resistiu ao impulso de se transformar para poder correr ao lado dele.

      Envy detetou a expressão de Devon e vislumbrou o anseio na forma como os seus olhos mudaram de cor. Seguiu-lhe o olhar, viu o jaguar e, pela primeira vez, percebeu que transformar-se estava na natureza dele. Era provável que Devon se mantivesse na forma humana por sua causa, e isso não era justo para ele.

      “Por que não vais ajudar?”, disse Envy, pousando a mão no seu braço. “Eu fico bem.”

      Devon olhou para ela. “Como é que vais para casa?”

      “Eu levo-a para minha casa”, ofereceu Chad, agradado com a ideia. O apartamento não era a mesma coisa desde que ela se fora embora. “Seja como for, estou pronto para me ir embora daqui. Podes passar por lá para a ires buscar quando terminares aqui.” E acrescentou rapidamente: “E leva o tempo que precisares, porque provavelmente vamos estar a dormir.”

      Devon estava a preparar-se para contestar, mas olhou para os dois irmãos, constatando pela primeira vez que estavam tão cansados que quase deliravam. Sentiu uma pontada de culpa por não ter percebido mais cedo. Os humanos precisam do dobro da quantidade de sono em relação a um metamorfo… se não fosse mais ainda.

      “Está bem”, cedeu Devon, e deu a Envy um beijo demorado. “Eu apareço para te ir buscar… vai dormir um pouco.”

      Envy anuiu e ficou a observar enquanto Devon se despia e mudava para a forma de um jaguar. Correu pelo cemitério atrás de Warren, e Envy maravilhou-se com a graça que ele possuía em todas as formas.

      “Podemos ir agora?” A voz de Trevor estava sombria, desagradado com a forma como Envy seguia Devon com o olhar.

      Envy e Chad anuíram em concordância.

      “Boa ideia”, disse Chad. “Ia detestar tornar-me num alvo fácil para algum Skitter sortudo, só porque decidi deitar-me no cemitério e fazer uma sesta. Não dormi nada nos últimos dois dias.”

      Os três partiram em direção à entrada do cemitério, matando mais alguns Skitters pelo caminho. Quando por fim chegaram ao carro de Trevor, Chad teve de parar e ficar a olhar por um momento, incapaz de controlar o sorriso sádico que lhe surgiu no rosto.

      “Onde está o teu carro antigo?”, perguntou Envy, enquanto Trevor se aproximava da beldade negra nova. “Não que este não seja espetacular, porque é.”

      Trevor imobilizou-se repentinamente, lembrando-se da funcionalidade extra que Ren pusera no carro. Merda! Sentiu uma vontade súbita de se virar e desatar a fugir dali para fora.

      “Trevor,” disse Evey animadamente na voz que roubara a Envy. “Estou tão feliz por estares bem. Examinei toda a gente que ia e vinha da entrada e já arquivei a maior parte do teu relatório no sistema do PIT.”

      A cor desapareceu do rosto de Trevor, enquanto examinava Envy e via a sua expressão de incredulidade.

      “Trevor.” Envy imitou a preocupação que ouvira na voz do carro… a sua voz. “Há mais alguma coisa que queiras partilhar?’

      “Oh, quem é esta?”, perguntou Evey. “Nunca a vi antes e não consta da base de dados do PIT. Devo adicioná-la?”

      Se Trevor não soubesse, ia jurar que a voz de Evey estava demasiado doce para ser sincera.

      “Evey, esta é a minha irmã Envy”, apresentou Chad. “Ela é humana e não faz parte do PIT. Será que podias levar-nos para casa?”

      As portas do carro abriram-se e eles entraram, com Trevor e Chad à frente, e com Envy no banco de trás.

      “Quando é que aprendeste a falar?”, perguntou Envy, lançando um olhar furioso a Trevor através do espelho retrovisor. Se os olhares pudessem matar, era um homem morto quem estaria a conduzir o carro.

      “Recentemente”, disse Evey numa resposta rápida e curta… acrescentando depois de repente: “Não te atrevas a pensar que podes afastar o Trevor de mim.”

      Chad ergueu as sobrancelhas e desatou a rir tanto que começou a sentir dores.

      “Oh, não te preocupes com isso”, disse Envy com um sorriso afetado quase maldoso, dirigindo-se a Trevor através do espelho. “Não tenho intenções de o afastar de ti. Penso que vocês são o casal perfeito.”

      Evey arquejou com entusiasmo e as portas do carro fecharam-se. “Onde é que tu e o Chad vivem?” Desta vez a voz soava feliz.

      “Eu conduzo”, disse Trevor, desejando que um buraco se abrisse no chão e que terminasse com aquilo. “Aproveita e familiariza-te com a Envy.”

      “Sim”, disse Envy, enquanto Trevor ligava o carro. “Conta-me tudo sobre as coisas divertidas que tu e o Trevor têm andado a tramar.”

      Chad quase tinha caído para o chão do carro com tanto riso, e não parou de rir quase até chegarem ao seu apartamento. Assim que Evey foi estacionada, Chad saiu rapidamente do carro e precipitou-se para o apartamento, sabendo que Envy ia demorar mais alguns minutos. Raios, o rosto doía-lhe. O mais engraçado era que, desta vez, isso não tinha sido culpa de Trevor.

      “Evey”, perguntou Envy meigamente, “será que te importavas se o Trevor me levasse até à porta? Esta noite vi demasiados monstros para me sentir segura sozinha… e parece que o meu irmão mais velho me deixou para trás.”

      Trevor encolheu-se, sabendo que estava em sarilhos, e Evey não estava a ajudar. Definitivamente, esta não era a sua noite.

      “Boa ideia. Trevor, certifica-te de que nada de mal acontece à minha amiga nova. Vou terminar de atualizar o teu relatório PIT por ti.” O painel do carro acendeu-se, transformando-se num ecrã de computador quando Evey iniciou o seu projeto, enquanto cantarolava baixinho para si mesma. Decidira que, dado que Envy era

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