Sanidade Antes, Magia Depois. Brenda Trim

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Sanidade Antes, Magia Depois - Brenda Trim

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não conseguia uma folga. Quando começava a diminuir a velocidade, voltava a disparar. Tinha que ser mais cuidadosa. Eu não tinha mais vinte anos. Se minha incapacidade de correr mais de um quilômetro fosse uma indicação, não havia muito que aquele velho músculo pudesse aguentar.

      — Estou mais perto dos quarenta e um hoje do que ontem. E não tomei cafeína suficiente hoje.

      Mae deu uma risadinha. — Deve ser isso. Eu sou como uma fera raivosa sem meu cafezinho pela manhã. Vejo vocês mais tarde.

      Eu me virei para minhas amigas. — Precisamos descobrir se foi a Rainha. Se ela está de volta, precisamos saber.

      — Você tem razão. Vamos para a casa dela e ver se podemos descobrir alguma coisa — sugeriu Aislinn, então se virou para Violet. — Voltaremos para te informar quando terminarmos.

      — Você tem aquela poção de invisibilidade que fizemos semana passada? — Não era isso que eu esperava ouvir Violet dizer.

      Eu pisquei e balancei minha cabeça. — Eu não a trouxe comigo. Além disso, não tenho certeza se é uma boa ideia tomá-la. Visto que não explodiu, tenho quase certeza de que fiz algo errado.

      Aislinn riu disso. — Nós ficaremos bem. Se Gadross estiver lá, a Rainha não se atreveria a ficar rodiando.

      Outro cliente entrou e tomamos isso como nossa deixa. Com um aceno, segui Aislinn porta afora e me dirigi para o meu Mustang vintage. Vintage era um código para enferrujado e mal rodando.

      Aislinn agarrou minha mão e me parou antes que eu destrancasse a porta. — Não precisamos dirigir. Ela mora perto o suficiente para ir a pé.

      Assentindo, eu examinei a rua. O sol ainda estava alto, mas eu não conseguia afastar a sensação de ser observada. Desde que saí da loja, minha nuca formigava em alerta.

      Aislinn estava descendo a rua a vários metros de distância quando desisti de procurar o que não conseguia ver e corri para o lado dela. — Precisaremos ficar fora do caminho de Gadross se ele ainda estiver lá. Ele não vai gostar muito da gente conduzindo a nossa própria investigação.

      Eu arqueei uma sobrancelha para minha amiga. — Há algo acontecendo entre você e Gadross? Eu sinto uma hostilidade mais profunda.

      A boca de Aislinn franziu como se ela tivesse acabado de chupar um limão. — Isso foi há muito tempo e nunca foi além de alguns encontros. Não. Não foi bem isso. Era mais um caso do que qualquer outra coisa.

      A imagem de Bruce passou pela minha mente e uma risada explodiu de minha boca. Eu não conseguia imaginar aquela maravilhosa mulher alta fazendo sexo com um cara de menos de um metro de altura, com uma grande barba espessa e carrancudo. — Ele não parece muito inteligente se deixou você escapar. Isso será um problema?

      — Isso é passado. Jurei nunca mais voltar a me relacionar com ele. Estamos bem.

      — Ah, que bom. — O buraco do coelho não poderia se tornar ainda mais estranho. Graças a Deus que de estranho eu entendia. — Então, onde estamos indo?

      Aislinn nos levou para fora da rua principal e para a floresta que pontilhava a região. Cerca de três metros da estrada, ela desviou em direção a uma grande árvore de folhagem perene que tinha fumaça saindo da parte de trás. Na frente dela estava um homem baixo e atarracado que se parecia muito com Bruce.

      Aquele tinha que ser Gadross, só que ele era um pouco mais alto que o irmão. E seu cabelo era de um tom mais claro de castanho, mas seus olhos dourados eram idênticos. Aislinn se escondeu atrás de um arbusto e eu me abaixei ao lado dela.

      Quando olhei em volta do arbusto, não vi Gadross, apenas a árvore. Mais especificamente a casa no tronco. Eu me perguntei como conseguiam esconder a casa dos humanos. Não havia como confundir a porta roxa neon situada na parte inferior do largo tronco. Cerca de um metro acima disso havia um conjunto de janelas de cada lado da base do portal.

      Havia fumaça atrás do vidro, mas eu podia ver o que pareciam ser mobílias de boneca em várias cores. Eu tinha um sofá rosa e uma cama amarela para minha boneca quando era criança. O sofá que dava para ver através da janela parecia o mesmo.

      Até a casca na base era de um tom mais claro de marrom do que o resto das árvores. O diferencial de cores abrangia o tronco até cerca de quase dois metros de comprimento. Até chegava a ter um V invertido no topo como a borda do telhado de uma casa normal.

      Os galhos eram muito mais baixos nesta árvore do que as que a cercavam também. Isso tinha que ser intencional, visto que dava alguma proteção ao segundo conjunto de janelas, que eu não tinha visto até que inclinei minha cabeça para ter um ângulo diferente.

      — Vamos dar a volta — sussurrou Aislinn.

      Eu assenti e gesticulei para ela ir na frente. Eu poderia chegar lá sem o auxílio dela, mas ela sabia o caminho e independentemente do que ela dissesse, eu aposto que o policial sobrenatural pegaria mais leve com ela se fôssemos pegas.

      Minhas coxas imediatamente começaram a reclamar enquanto caminhávamos agachadas no chão. Eu me exercitava regularmente, mas não tinha sido tão consistente como de costume. Tampouco mantive minha resolução de ano-novo de adicionar treinos com agachamentos e coisas do gênero à minha rotina. Minha bunda precisava ser tonificada.

      Eu ainda não estava igual uma coalhada, mas era apenas uma questão de tempo. Além disso, como minha filha, Emmie, me disse, minha bunda tinha caído e estava achatando com a mesma velocidade que meus seios estavam despencando para o meu umbigo. Juro que aquelas partes do corpo seguiam o seu objetivo como se houvesse uma torta de limão como recompensa na reta final.

      Uma pequena figura correu em nossa direção antes mesmo de chegarmos ao outro lado da casa. — Tunsall?

      Lágrimas transbordando de seus grandes olhos verdes, Tunsall olhou para mim com o lábio inferior trêmulo. — Você veio para ajudar?

      Minha cabeça balançou para cima e para baixo antes que Aislinn pudesse dizer qualquer coisa. — A gente fará o que puder para te ajudar. O que aconteceu?

      O olhar de Tunsall mudou de mim para a parte de trás de sua casa. Notei que a coloração marrom claro continuava a tomar o tronco. Eu não poderia dizer se havia janelas ali, porque toda a parte de trás da árvore tinha sumido. Tive um vislumbre perfeito das brasas e da mobília carbonizada.

      — Minha irmã e eu fomos atacadas há uma hora. O fogo disparou pelas janelas e Tierny me jogou pela janela antes de uma bomba explodir. Ela… ela se foi. — O minúsculo brownie começou a chorar e colocou os braços em volta da cintura.

      Aislinn colocou alguns dedos num de seus ombros. — Gadross conseguiu descobrir alguma coisa?

      Ela fungou e enxugou os olhos com as costas da mão. — Não sei. Ele não disse nada ainda.

      — Onde seu pai estava quando isso aconteceu? — Eu examinei a área, mas não vi mais ninguém. Minha audição não era aguçada o suficiente para captar movimentos na área ao nosso redor.

      — Ele não foi libertado. Me desculpa, Fiona. Eu sabotei você por nada.

      Aislinn bufou. — Eu poderia ter dito a você que ela não o deixaria ir. Pessoas más como ela nunca cumprem suas promessas.

      Eu

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