Uma Orquidea Para Chandra. Barbara Cartland
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Читать онлайн книгу Uma Orquidea Para Chandra - Barbara Cartland страница 6
–Sinto-me sempre feliz por sua mãe ter passado os últimos anos aqui. Ela desejava tanto ter um lar…
–E mamãe soube torná-lo muito feliz– acrescentou Chandra–, sempre que entro em casa, parece-me ouvi-la perguntar; “É você, filha”?
Ao ver os olhos do pai enevoados, arrependeu-se de ter falado.
–Você ficará bem, quando eu partir?– perguntou ele de repente.
–Claro, papai. Ellen estará comigo.
–Espero não demorar demais.
–Também espero, papai. Sentirei sua falta, por isso, quero que me deixe bastante trabalho para eu me distrair. Sei que ainda restam os últimos manuscritos da Sociedade Real Asiática, mas sem o senhor não será a mesma coisa.
O professor levantou-se.
–Se fosse qualquer outro que não Frome, não ligaria para as consequências, e exigiria que você nos acompanhasse, mas ele é um homem tão imprevisível! Talvez respondesse que arranjaria uma outra pessoa qualquer.
–E isso partiria seu coração!– exclamou Chandra–, não faz mal, papai. Eu o seguirei em pensamento e rezarei para que encontre o “Manuscrito Lótus”, trazendo-o ao voltar, para que eu o veja.
–E então, com as outras seiscentas libras no bolso, festejaremos, e você terá tudo quanto deseja. Prometo-lhe!
Chandra levantou-se para abraçar e beijar o pai.
–Papai, o senhor se cuidará? Ficarei muito aflita, com Ellen preocupando-se o tempo todo com o senhor.
–Por ela, eu já estaria numa cadeira de rodas. As mulheres, seja qual for a idade, gostam de ter um inválido com o qual possam fazer-se de valentonas.
Chandra riu, e depois disse:
–Agora vou até o sótão, e posso apostar que Ellen já estará lá. Ela resmunga mas, no fundo do coração, sente-se orgulhosa de tudo o que o senhor faz! Ela é igualzinha a mim!
–Era o que sua mãe costumava dizer. Gostaria tanto de encontrar o “Manuscrito Lótus”, unicamente por que ela teria ficado tão satisfeita!
–Se o senhor de fato o encontrar, acreditarei que foi mamãe quem o auxiliou.
Assim falando, dirigiu-se decididamente para a porta, sabendo que, embora sentisse um prazer imenso em conversar com o pai, tinha muito o que fazer para aprontar sua mala de viagem.
Ao subir a escada, pensou no quanto seria divertido ir com ele, como já o fizera anteriormente. Lembrou-se de como eram alegres aquelas aventuras, até mesmo quando resultavam em catástrofes, como no dia em que as mulas, carregadas de objetos preciosos, despencaram no precipício e tudo se perdera em baixo, no vale.
Lembrou-se também de situações que fariam uma pessoa chorar, mas sua mãe as enfrentava com um sorriso, sempre alegando que poderia ter sido pior, ao saírem ilesos de um acidente. Era ela quem proporcionava conforto a seu pai, nos lugares os mais incríveis.
Ela o envolvera numa aura de amor que, apesar das vicissitudes, tornara impossível outro sentimento que não fosse a felicidade. Pensou que, desde que a mãe morrera, ela e Ellen tinham cuidado dele. Julgava que o pai, não se teria arranjado sem elas.
Sabia que aquela viagem ao Nepal não só o faria feliz, mas representava a solução imediata para seus problemas financeiros. Disse a si mesma, que aquela excursão, no momento, era providencial.
Dirigiu-se ao seu quarto, tirou o chapeuzinho que estava usando e atirou-o para uma cadeira. Estava ainda muito quente para vestir um casaco. Olhando para o vestido, achou-o desbotado e na realidade muito surrado.
Tinha sido bom não ter entrado no escritório para falar com Lord Frome! Quem sabe se não pensaria em pagar menos ao professor, por ser óbvio que eles passavam dificuldades? Bem que Lord Frome poderia ter se aproveitado da pobreza deles. . .
Em seguida, disse a si mesma que estava atribuindo qualidades injustas ao homem que devia considerar um benfeitor. Afinal, mostrara-se generoso, ao prever que seu pai necessitaria de dinheiro na viagem de trem através da Índia. Sorriu, ao reconhecer que ela o julgara mal, simplesmente porque Lord Frome era o tipo de homem ao qual seu pai não poderia pedir um favor.
–Ele está afastando papai de mim. Creio que, na realidade, eu o odeio por isso!– disse à sua imagem refletida no espelho.
Ao ver-se tão séria, sorriu e disse em voz alta:
–Um inimigo das mulheres! Se não fosse isso, poderia ter causado uma transformação em minha vida!
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