Guerreiro Dos Sonhos. Brenda Trim

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Guerreiro Dos Sonhos - Brenda Trim

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desejo além de seu controle. Muitos meses haviam se passado desde que foi capaz de se alimentar adequadamente, e ele precisava desesperadamente de sangue. A repulsa que ele veria nos olhos dela o impedia de agir.

      — Você ganhará um pouco todos os dias então — declarou ele, ignorando seu bom senso. Verdade fosse dita, ele compraria a maldita loja só para ver a alegria no rosto dela.

      Elsie terminou sua segunda bebida e estava balançando o copo da direção de Orlando. Ela já tinha o guerreiro na palma da mão, já que ele saltou para encher o copo dela. E ela o chamava de mandão.

      — Uh, odeio dizer isso, Sr. Mandão. Mas você não pode dizer isso. E, definitivamente, não pode me comprar doces todos os dias. — Ela sorriu, dando um tapinha no rosto dele.

      A sobrancelha dele se levantou de um modo imperioso, e ele aceitou o desafio que ela, sem saber, lançou com suas palavras.

      — Não tenha tanta certeza disso, moça. Tenho poderes que você nem pode imaginar — sussurrou ele no ouvido dela.

      Ela riu alto ao ouvir isso.

      — Oooh, eu tenho poderes que você nem pode imaginar. O quê, você pode pular em prédios altos com um único salto? Oh, ou você tem visão de raio-X? — Ela jogou a cabeça para trás e riu. A alegria na expressão dela era de tirar o fôlego. Ele se endireitou, sabendo que havia levado alguma alegria para ela.

      A irmã dela se aproximou e se sentou entre ele e Elsie. Ela agarrou a caixa de doces vazia e bufou:

      — Uau, El, você poderia ter guardado um para mim. É tão bom ouvir você rindo de novo. E vou ajudar a pagar o doce se você voltar a comer.

      A visão de Elsie mostrando a língua para a irmã fez com que seu sangue se concentrasse novamente na sua virilha.

      — Desculpe, guria, eles eram bons demais para parar de comer. Como batata frita da Lays, você nunca pode comer apenas uma. — Ela ficava tonta e divertida quando bebia um pouco.

      — Engraçado, não tenho esse problema com a Lays. É da batata do John que nunca me canso — respondeu Cailyn, com uma risada.

      Elsie começou a rir, então parou e ficou boquiaberta, olhando para Cailyn.

      — Não acredito que você disse isso na frente de todos esses caras.

      Santiago acomodou seu corpo no chão e recostou-se na parede.

      — Não foi nada demais. Agora somos uma família — declarou o detetive de cabeça raspada

      Elsie sorriu.

      — Nesse caso, preciso de outro drinque Cabana Boy — gritou para Orlando.

      — Claro, fofinha. Sempre ao seu serviço — disse Orlando, curvando-se diante dela com um floreio. Não havia dúvida de que o guerreiro gostava dela, e ela parecia gostar dele também. O ciúme fez Zander querer socar o amigo.

      Uma batida na porta os interrompeu. Zander abriu seus sentidos e notou que eram Gerrick e Jace. Ele observou o soberbo traseiro de Elsie rebolar quando ela se levantou e caminhou para atender a porta. Ele queria dar uma mordida naquela carne saborosa. E, suas presas desceram novamente. Elas queriam afundar na veia que subia pela parte interna da coxa dela. Ele praguejou baixinho, desejando que elas se retraíssem.

      — Hmmm, posso ajudá-los? — perguntou Elsie, com a confusão estampada no rosto.

      Gerrick esfregou a mão livre no queixo, claramente desconfortável.

      — Sim, Orlando nos enviou uma mensagem e nos disse para trazer isso — disse ele, gesticulando para a caixa em sua mão.

      — Eu cuido disso, El. Aqui está sua bebida. Volte e junte-se a Zander e sua irmã. — Orlando a empurrou de volta para dentro do apartamento.

      — É melhor você começar a explicar, senão… — exclamou ela, com a mão no quadril.

      Orlando começou a falar e, pela primeira vez, Zander ficou grato com o guerreiro despreocupado. Aquilo aliviava a tensão.

      — Querida, não posso assistir os Mariners naquele dinossauro que você chama de TV. Além disso, nosso Blu-ray não toca em seu videocassete antigo. E não posso deixá-la pintar minhas unhas sem a comédia romântica adequada. — Ele provocou Elsie e bateu o seu quadril no dela.

      — Você está presumindo que vou permitir que um de vocês retorne à minha casa. Não preciso de uma TV nova. A minha funciona perfeitamente bem. — Zander se preparou para uma batalha entre Elsie e Orlando. Ele já havia percebido como ela era teimosa.

      Orlando ergueu o queixo levemente.

      — Ai, como isso dói. Achei que era irresistível. Pense nisso como um empréstimo para o meu prazer.

      Elsie jogou o cabelo para trás sobre os ombros, fazendo com que seus cachos balançassem antes de se acomodarem nas costas. O cheiro de madressilva o atingiu novamente, fazendo-o desejar, de forma irracional, aquela humana. Ela acabaria com ele.

      — Como se eu fosse deixá-lo assistir esportes na minha TV. Não, é perfeita para assistir Food Network — retrucou ela. — Ande com isso, entendeu? Quero assistir aquele filme que você prometeu.

      Mulher atrevida. Ele poderia ter acabado de se apaixonar.

      Capítulo Seis

      Cailyn estava boquiaberta com os homens atraentes que pareciam ter tomado posse do pequeno apartamento e da vida de sua irmã. Apesar de como a maioria deles era demasiado autoritária, ela estava hipnotizada pelo homem lindo, com os belos olhos cor de ametista e longos cabelos negros. Algo se agitava em seu peito e o buscava. Uma fantasia em que desfazia a longa trança dele e corria os dedos por ela, enquanto ele dava prazer ao corpo dela, surgiu em sua cabeça. Certamente que não deveria estar tão bêbada. Só tinha bebido duas vezes. Ter tais pensamentos não era típico dela.

      — Jace, Gerrick, esta é minha irmã Cailyn. — Elsie apresentou os dois novos caras que carregavam uma TV com eles. Gerrick era assustador, e era difícil para ela não olhar a cicatriz em seu rosto, então seu olhar permaneceu preso em Jace, com seus cativantes olhos cor de ametista.

      Jace sorriu maliciosamente e colocou a caixa no chão. Estendeu a mão para ela e murmurou:

      — É um prazer conhecê-la também, Cailyn. Orlando não me avisou sobre como você e sua irmã são lindas. Suspeito que ele esperava mantê-las só para ele. — Ele riu quando Orlando começou a socá-lo e xingá-lo. Cailyn observou Jace e se perguntou como deveria ser o toque de seus lábios carnudos. Seriam suaves quando ele a beijasse?

      Sua irmã se sentou ao lado dela e deu um suspiro enquanto os rapazes começavam a configurar os eletrônicos. Cailyn percebia o que ocorria por detrás do aborrecimento fingido de Elsie. Sua irmã não sorria tanto desde uma época antes de Dalton morrer. Ela agarrou a mão de Elsie e apertou-a.

      — Eles são uma coisa, não? — perguntou à irmã.

      — Sim, são. Um delicioso colírio para os olhos — murmurou Elsie, e elas permaneceram em um silêncio amigável,

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