Tempo de esperança. Daphne Clair
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– Zito…
Ele deteve-se.
– Importas-te? – perguntou, parando para a beijar nos lábios.
– Não – confessou ela quando conseguiu falar.
Sem dizer mais nada, Zito levou-a para os arbustos próximos da sombra de uma enorme árvore. Os troncos das árvores quase ocultavam a luz da lua.
Então, voltou a beijá-la novamente, profundamente, abrindo os seus lábios com a língua. Depois abriu o fecho do vestido. Era o género de vestido que não permitia usar soutien e a seda deslizou até aos seus pés como uma carícia.
Zito inclinou-se e pegou no delicado tecido para o pendurar num dos troncos.
– Tens frio? – perguntou, acariciando-a.
– Não.
Roxane estava a tremer, mas a sua pele ardia.
– Agora isto – disse ele, então.
As suas cuecas uniram-se ao vestido no tronco da árvore. Sentindo-se ridícula com apenas os sapatos, Roxane descalçou-se e uma delgada almofada de folhas secas esfriou os seus pés nus.
De alguma forma, isso acrescentava erotismo àquela louca fuga.
– És incrivelmente bonita – disse Zito, sem lhe tocar.
Roxane estava a habituar-se à escuridão, mas não podia ver a sua cara, somente o brilho dos seus olhos.
– Não me vês. Está demasiado escuro.
– Vejo-te à luz da lua – disse ele, acariciando as suas coxas.
O facto de Zito estar vestido e ela completamente nua era incrivelmente excitante. Injusto, absolutamente sexy.
– És uma ninfa. Uma princesa de um conto de fadas.
Mas Roxane sabia que era humana. Ele devia aperceber-se que o desejava, que o seu sangue ardia afogando todos os sons excepto o da sua própria respiração entrecortada.
Lentamente acariciou os seus seios e ela arqueou as costas para receber a carícia. O calor das mãos do homem misturava-se com a fresca brisa, fazendo com que a situação fosse incrivelmente erótica. Nua no meio de um jardim, fazendo amor com o seu marido onde qualquer pessoa podia surpreendê-los…
Zito beijou-a profundamente, a sua língua entrava e saía da sua boca com um ritmo que não deixava dúvidas. E Roxane deu-lhe as boas vindas a essa penetração, animando-a. Zito levantou-a e apoiou-a contra a árvore. Ela abriu as pernas, deixando que a penetrasse, afogando um gemido de prazer.
– Ama-me – sussurrou. – Oh, Zito, ama-me.
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