Gravidez por contrato. Maya Blake

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Gravidez por contrato - Maya Blake Sabrina

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aflorava na sua barriga.

      – Satisfeita? – perguntou Ramón.

      – Isso… Isso depende.

      Ramón arqueou uma sobrancelha.

      – Do quê?

      – Se vais começar outra discussão ou não.

      – Não, linda – murmurou ele –, estou prestes a começar algo completamente diferente e sabes.

      – Eu não…

      – Basta, Suki. Já te disse que o que acontecer neste momento depende de ti, mas tenho a impressão de que tenho de te dar um empurrãozinho antes de um de nós morrer de impaciência. A única palavra que quero ouvir desses lábios apetitosos agora é um «sim» ou um «não». Desejo-te… Deixando de lado o meu comportamento pouco exemplar desta noite, também me desejas? Sim ou não?

      O coração de Suki subiu-lhe à garganta. Há três longos anos que estava apaixonada por aquele homem, mas, até então, nunca albergara a mínima esperança de, um dia, o ter à frente dela a dizer-lhe aquelas coisas.

      Abanou a cabeça. Aquilo não era uma boa ideia… Engoliu em seco e passou a língua pelos lábios.

      Os dedos de Ramón ficaram tensos e um barulho abafado escapou da sua garganta. Prestes a pronunciar a palavra que a livraria daquela loucura, Suki baixou o olhar. Não conseguia dizê-la enquanto olhava para ele. Os seus lábios estavam tão perto e ela morria por um beijo… Só um beijo…

      Porque não? Assim, perceberia que não era um deus, que só o elevara para essa categoria porque se sentia sozinha e por causa das suas fantasias absurdas de contos de fadas.

      – Suki…

      O seu nome nos lábios de Ramón era como uma corrente que a puxava irremediavelmente.

      Sentia os seios pesados e tinha uma sensação quente e húmida entre as pernas, onde parecia ter uma ansiedade incontrolável.

      – Sim…

      A palavra escorregou dos seus lábios. Sucumbira à tentação.

      Ramón não precisou que o dissesse duas vezes. Mexendo-se depressa, puxou-a e a sua boca, premente, precipitou-se sobre a dela.

      Acariciou-lhe os lábios com a língua, atrevidamente e várias vezes, antes de a urgir, sem falar, a abrir a boca. Suki cedeu, trémula, sem conseguir acreditar que Ramón Acosta estava a beijá-la.

      Um formigueiro elétrico percorreu-a da cabeça aos pés, arrancando gemidos da sua garganta, que eram contidos pelos lábios de Ramón, fundidos com os seus. Tinham-na beijado antes, vezes suficientes para saber que não havia um beijo igual a outro e que havia quem beijasse melhor e pior, mas nunca a tinham feito gemer e aquele beijo não podia comparar-se com outro.

      Cada carícia da língua de Ramón e dos seus lábios causava uma explosão de prazer e fazia-a apertar-se contra ele, suplicando mais.

      Quando a necessidade de respirar os obrigou a afastar-se, Ramón apenas lhe concedeu uns segundos de descanso, acariciando-lhe, fascinado, os lábios com a ponta do polegar e murmurando, antes de a beijar novamente e tornar o beijo mais profundo:

      – Meu Deus, és linda…

      As suas palavras libertaram-na das correntes de que, até esse instante, nem sequer se sentira consciente e relaxou as mãos, com que se agarrara ao banco. Atreveu-se a levantar uma mão e pô-la na coxa de Ramón.

      Ele ficou tenso e sentiu como os músculos da sua perna se endureciam. Afastou os seus lábios dos dela e estudou-a com um olhar selvagem. Atordoada, Suki tentou afastar a mão, mas ele reteve-a.

      – Queres tocar em mim, não é? Então, toca.

      – Ramón…

      Ele respirou fundo.

      – Creio que é a primeira vez que te ouço a dizer o meu nome.

      – Como? – balbuciou ela.

      Era impossível. Dissera-o tantas vezes… nas suas fantasias.

      A outra mão de Ramón, que continuava no seu cabelo, empurrou-lhe a cabeça para ele.

      – Di-lo outra vez – murmurou, contra os seus lábios.

      – Ramón… – sussurrou ela, agitada.

      Ele tremeu e os seus lábios voltaram a selar os dela. A mão que cobria a sua subiu pelo seu braço, parando a cada poucos centímetros para acariciar a pele nua. A meio caminho, no entanto, desceu pela anca e subiu pelas costas até à parte inferior do peito. Ficou ali, tentadoramente perto dos seus seios, que ansiavam ser acariciados, e dos seus mamilos, que tinham endurecido, pedindo a sua atenção.

      A respiração de Suki tornou-se entrecortada por causa do desejo. Esfregou a palma da mão contra a coxa de Ramón e, ao subir um pouco, encontrou o vulto enorme por baixo do fecho. Ficou paralisada ao ouvi-lo a gemer, atormentado.

      – Não… Não pares… Toca em mim! – ordenou ele, contra os seus lábios.

      Suki fechou a mão por cima do seu membro e Ramón deixou escapar uma série de palavras em espanhol. Quando a mão dele, faminta, tocou num dos seus seios e começou a massajá-lo, Suki gemeu, extasiada.

      Não sabia quando a empurrara contra o banco de couro, nem quando puxara as suas ancas até à beira do banco, tal como não sabia quando lhe abrira o fecho do vestido e lhe puxara a saia. Porém, entre beijos, deu por ele de joelhos entre as suas coxas, com as mãos a subir pelas suas pernas. Usava umas meias de seda e, quando os dedos de Ramón tocaram na franja de renda que as rematava, deixou escapar outra enxurrada acalorada de palavras em espanhol. Depois, tocou na renda com as pontas dos dedos e acariciou a pele nua por cima das meias, fazendo-a tremer. Com um último beijo, Ramón levantou a cabeça.

      – Preciso de te ver, Suki – disse, num tom rouco. – De tocar em ti como tocaste em mim…

      Os dedos de Ramón seguiram o rebordo das suas cuecas de renda e cetim.

      Seria apenas um beijo… Claro que talvez devesse fazer caso a Luis e viver um pouco, só por essa noite… Mas as probabilidades de voltar a ver Ramón depois daquela noite eram quase…

      – Devo estar a perder faculdades se a tua mente escolhe este momento para divagar – observou Ramón. – Em que estás a pensar? – exigiu saber, aproximando perigosamente o polegar do seu sexo.

      Suki tremeu.

      – Em… Em nada.

      Ramón deslizou o polegar da outra mão pelo lado contrário.

      – Não me mintas, Suki. Já tive demasiadas mentiras por hoje. Estavas a pensar noutro homem? – quis saber. – Enquanto estás aqui, com as pernas abertas à minha frente, estavas a pensar noutra pessoa? No teu namorado, talvez?

      Observou-o, indignada, e tentou endireitar-se, mas ele impediu-a.

      – Achas que estaria

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