Uma esposa para o príncipe. Maya Blake

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Uma esposa para o príncipe - Maya Blake Sabrina

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de nada. Aquele homem emanava poder e autoridade. Além disso, os seus guarda-costas estavam em perfeita condição física.

      De maneira que, suspirando, entrou na limusina. Quanto mais depressa terminasse aquilo, mais depressa estaria em casa, disse a si mesma. Tinha de ir trabalhar dentro de poucas horas.

      Assim que entrou para o carro, a porta fechou-se atrás dela. Durante uns tensos segundos fingiu interesse pelo luxuoso interior da limusina, mas, quando por fim olhou para ele, o brilho dos seus olhos cinzentos deixou-a a tremer.

      – Quem é você e como me conhece? – perguntou-lhe.

      – O meu nome é Remirez Alexander Montegova, príncipe de Montegova. E sei quem você é porque uma equipa de investigadores me deu essa informação. E agora, diga-me o que quer em troca de afastar-se do meu irmão.

      Capítulo 2

      – Do seu irmão? – exclamou Maddie.

      – Na verdade, meu meio-irmão. Temos o mesmo pai – respondeu ele num tom gélido.

      – Mas ele chama-se Jules Montagne e é francês.

      Já a pronúncia daquele homem era uma estranha mistura de italiano, francês e espanhol.

      O príncipe Remirez encolheu os ombros.

      – O Jules nasceu em França e suspeito que o nome que utiliza é uma artimanha para despistar.

      – Para despistar quem? – perguntou ela, pensando que tudo começava a fazer sentido.

      Parecia maior no interior da limusina; o cabelo mais negro e brilhante, os ombros sob o casaco mais largos e imponentes.

      – Os golpistas, os aproveitadores – respondeu por fim, com tom acusador.

      Sem dúvida, a acusação ia dirigida contra ela, e Maddie chateou-se consigo mesma porque nem sequer isso parecer acalmar o calor que sentia entre as coxas.

      – Ah, estou a perceber.

      – Aposto que sim – replicou ele, irónico.

      Maddie apoiou-se na porta da limusina, mas afastou-se logo, fazendo uma expressão de dor.

      – Para onde me leva? – perguntou, esfregando o antebraço sem se dar conta.

      – Para onde disse que ia levá-la, para a sua casa – respondeu ele. – Que tem no braço?

      – Nada, estou bem. Sabe onde vivo?

      – Sim, sei. E também sei onde trabalha, onde estudou e quem é o seu dentista.

      Ela olhou para ele, apreensiva.

      – É uma ameaça?

      – Não, só digo o que sei. Afinal, a informação é poder, não? Não entrou neste carro em busca de informação?

      – Entrei no carro porque você enviou o seu guarda-costas para procurar-me.

      – Não lhe tocou – disse ele num tom seco, como dando a entender que não lhe tinha tocado porque ele não tinha ordenado que o fizesse.

      – Ah, ena, então devo considerar-me uma afortunada.

      Sabia tudo sobre ela, pensou. Saberia também sobre o seu pai, a sua mãe, Greg? Conheceria os vergonhosos segredos que a perseguiam a cada dia?

      – Não respondeu à minha pergunta.

      – E não penso fazê-lo porque é insultante – disse Maddie. – Acha que pode dar-me dinheiro para que faça o que você quiser? Mas se não o conheço de lado nenhum…

      – Não lhe ofereci nada porque você não me disse o seu preço. Desde quando conhece o Jules?

      – Não sei por que se importa com isso…

      – Conhece-o há uma semana – interrompeu-a ele. – Tem saído com ele quase todas as noites e, no entanto, nunca foi a sua casa.

      – Isso não significa nada.

      – Pelo contrário, isso leva-me a pensar que me esconde algo. O que é, menina Myers?

      – Sexo, drogas e rock and roll, claro – respondeu ela, irónica.

      – Eu sei que o Jules não toma drogas.

      – Como sabe?

      – É uma condição para que o tesoureiro de palácio lhe dê dinheiro. Em troca de uma generosa soma, o Jules faz testes todos os meses.

      Embora essa informação tivesse dissipado os seus medos, também era uma revelação perturbadora.

      – Faz testes? Está a dizer que lhe pagam para que não se drogue?

      O príncipe franziu a testa.

      – Entre outras coisas – murmurou.

      – Que coisas? – perguntou-lhe ela, pensando que estava na altura de saber algo mais sobre o homem que prometera pagar-lhe para fingir ser sua noiva.

      – Coisas que não são assunto seu – respondeu o príncipe. – Mas aviso-a de que se algo disto sai nos jornais vou processá-la por tudo o que tem.

      – Sim, pois boa sorte – replicou ela.

      – Não acredita em mim?

      Maddie suspirou, aliviada, quando a limusina parou à frente da porta da sua casa.

      – Não, quero dizer que pode processar-me à vontade, que não irá receber nada.

      Assim que pronunciou estas palavras quis retirá-las, mas era demasiado tarde.

      – Está na miséria – disse ele.

      Maddie sentiu uma onda de vergonha e raiva.

      – A minha vida não é assunto seu. E, se não der por garantido que sou uma golpista desejosa de ligar a um jornalista, eu também não pensarei que você é um rico e pomposo imbecil que olha por cima do ombro para os restantes mortais.

      – Não tenho provas de que seja uma golpista, mas sei que é uma exibicionista – respondeu ele, com a sua carismática pronúncia.

      – Desculpe? Que direito tem…? – Maddie não terminou a frase, sentindo a cara a arder.

      «Ai, meu Deus».

      O vestido tinha-lhe subido quase até entre as pernas e o top decotado não conseguia esconder tudo o que deveria. O vestuário que Jules tinha decretado para as suas saídas noturnas era uma das muitas coisas que lhe desagradavam naquele acordo, mas uma das coisas que ele tinha exigido.

      – Sugiro-lhe que se acalme – aconselhou-lhe ele.

      A sua voz profunda

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