Magia, Caos & Assassinato. January Bain

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Magia, Caos & Assassinato - January Bain

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eu quero tudo feito adequadamente e em seus devidos lugares. Ela trabalhou duro o suficiente por nós ao longo dos anos — já é hora de tornamos seus dias mais fáceis. — Mesmo que aos sessenta e cinco anos ela parecesse ter a energia de uma escavadeira, eu não me arriscava com minha família.

      — Você não terá nenhuma reclamação de mim.

      — Sim, certo!

      Um suave chilrear em saudação me alertou para a companhia. Ling Ling, nossa linda Himalaia branca com orelhas bonitas da cor de damasco entrou na sala, a cauda alta e balançando como uma bandeira da vitória. Estrela se abaixou e acariciou seu pelo macio, para ser recompensada com um ronronar alto.

      Ling Ling correu pelo linóleo como se uma horda de pulgas descontroladas estivesse atrás dela, quase colidindo com o vão da porta antes de sua cauda branca macia desaparecer.

      — Agora você conseguiu! Você sabe que ela consegue ler, certo?

      — Sim, desculpe. Vou achá-la e a levar.

      — Boa sorte com isso. Melhor remarcar e ficar quieta sobre isso desta vez. — Balancei a cabeça com o esquecimento da minha irmã. Ela me mostrou o dedo do meio. — Certo, vamos começar. Eu encherei os potes e você coloca as tampas o mais rápido possível. Eu não quero que nem um grão de poeira encontre o caminho para dentro.

      — Ah-h certo, mas primeiro, o que você acha disso? — Ela pegou seu caderno. — Vou chamá-la de A Balada de Johnny do Lago Nevado. Aqui vai. — E com aquela adorável voz country dela, ela cantou: — Um homem doce e selvagem veio me chamando — me disse que ele me impediria de cair. Ele disse que meu coração estava seguro em suas mãos. Ele seria meu homem e meu maior fã.

      — Estrela! — Nenhuma sorte em interromper — ela fez uma serenata com o próximo verso.

       Então Sara Jean virou os doces olhos azuis dele. E embora ele tivesse jurado me amar de verdade. Ele virou as costas e me deixou secar. Por uma nova mulher que me fez chorar.

      Quando ela chegou ao refrão, ela começou a cantar com alegria demais: — Johnny do Lago Nevado é um homem doce e selvagem. Ele virou minha cabeça e aqueceu minha cama. Tudo antes de o encontrarmos morto.

      — Você sabe, esse refrão pode ser considerado incriminador nos círculos errados, mana.

      — O que você sabe? — Raiva instantânea com meu comentário adequado. Oops. Deveria ter começado com um elogio ou três. Mas ninguém saía zangada de uma sala como Estrela. Eu acho que conheço a parte de trás dela melhor do que a frente.

      Me concentrei no trabalho. Em pouco tempo, a geleia tinha sido colocada em seus potes extravagantes e devidamente fechados, deixados para passar a noite em toalhas de chá quadriculadas e amarelas vibrantes. Eu aplicaria os rótulos decorativos dos potes assim que eu os imprimir. Dando um último olhar de satisfação nos meus soldados alinhados, eu me juntei a minhas irmãs no café que dobrava de tamanho com a fachada. Meia dúzia de mesas redondas acolhedoras com bancos ocupavam um lado do espaço apertado, incluindo a pequena cabine para leituras, enquanto nossos diversos itens para venda foram colocados em uma série de prateleiras e ocupavam a outra metade. No andar de cima, uma suíte estava alugada e eu vivia na outra. Ser um dia mais velha me deu autoridade sobre Estrela e Tulipa, que ainda viviam com a vovó Toogood em sua casa situada a três quarteirões de distância na Rua dos Alces.

      — Sabe, os arbustos de saskatoon estão maduros. Alguém quer ir colher mais tarde? — Perguntei, praticamente sabendo a resposta.

      Estrela foi quem gemeu mais alto. — Eu odeio mosquitos. Este ano eles são tão grandes quanto libélulas, eu juro.

      — Três palavras. Repelente de insetos.

      — Eca. Odeio essas coisas. Vou cheirar como uma fábrica de químicas.

      — Melhor do que cheirar como uma pessoa sem teto e sem acesso a sabão, que é o que seremos se não melhorarmos e aumentarmos nossa renda.

      — Estamos bem. — Estrela estava com aquele olhar teimoso. — Nós pagamos nossas contas. E eu estava esperando que talvez eu pudesse pegar um pequeno empréstimo e ir para…

      — Absolutamente não! Cada centavo que entra neste café é para mantê-lo funcionando adequadamente. Talvez um dia sejamos capazes de criar uma franquia, e ter uma série de cafés em todo o Canadá.

      — Esse é o seu sonho, Encanto, não o meu.

      Tulipa olhou para cima, desviando o olhar de seu blog. — Eu tenho uma palavra para vocês duas para ganhar muito mais dinheiro — comestíveis. Poderíamos aprender a adicionar maconha aos nossos muffins, brownies, fatias e cookies. E vendê-los por três vezes o valor. Devemos aperfeiçoar o processo agora, antes do prazo de dezessete de outubro quando a lei a torna legal. Nós poderíamos ganhar dos outros lugares. Fazer anúncios online. Se eu mencionar isso no meu blog, trará toneladas a mais de movimento. Em um ano, todas seríamos podres de ricas. Eu tenho pesquisado como fazer mantegonha, dosagens adequadas — tudo. Até mesmo casas de pão de maconha para o Natal. Apenas diga que sim e eu vou começar os experimentos. Eles voariam das prateleiras mais rápido que bolos quentes.

      — Você quer dizer voar das prateleiras mais rápido que bolos de maconha! — Estrela brincou.

      — Não! Absolutamente não! — Eu estava em partes iguais horrorizada e atordoada.

      — Encanto, a Sra. Hurst está no telefone novamente — disse Tulipa, tentando chamar minha atenção.

      Eu nem o tinha ouvido tocar no meio do meu choque com a sugestão dela. Ela tinha esquecido da história da nossa família? O que as drogas pesadas haviam feito aos nossos pais? E maconha não era uma porta de entrada para as drogas? Eu não tinha ideia, mas não ia arriscar com a minha família, mesmo que parecesse só uma folha inofensiva. Beladona também parecia inofensiva, mas certamente não era. Bela ajuda ou morte agonizante. Tente entender como ter uma chance com isso. Eu tinha interesse nessas coisas, meu amor por ler os mistérios da Agatha Christie era meu passatempo favorito na preciosa hora antes de dormir.

      Com os dedos tremendo, peguei o telefone antiquado que Tulipa me oferecia. Não havia sentido em confiar no serviço de telefonia celular no Lago Nevado. Metade do tempo ele não funcionava, então por que pagar por ele? Uma despesa a menos era uma coisa boa.

      Limpei

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