Meu Irmão E Eu. Paulo Nunes
Чтение книги онлайн.
Читать онлайн книгу Meu Irmão E Eu - Paulo Nunes страница 16
— Salvei! — respondi, tentando fazer cara de bravo, mas sem conseguir disfarçar que tinha gostado.
Ele levantou e foi ao encontro do garçom, enquanto eu voltava para o outro lado da mesa. Instantes depois, Richard retornava com cara de ódio.
— Acredita que fiquei preso no banheiro? Só conseguiram abrir agora. Onde está Pablo? — perguntou ele.
— Acho que ele foi ao banheiro, Richard. Não encontrou com ele? — respondi, cabisbaixo.
Assim que cheguei em casa, depois de jantar com eles, um toque avisou-me de uma nova mensagem no celular:
“Desça! Estou na frente do seu prédio. O taxímetro marca dezoito pratas, e contando. Não demore! Pablo”.
Não acreditava no que estava lendo. E Richard, onde está? Este mexicano só pode ser maníaco. Pensei. Tomei as chaves do apartamento de volta às mãos e desci. Abri a porta do táxi, fazendo cara feia, e perguntei:
— O que foi, Pablo? Ficou doido?
— Entre e feche a porta! — ordenou-me.
Vendo-me bater a porta do táxi, ele passou o braço por trás de mim, apertou minha cintura, e disse ao taxista:
— Rua Madison, Bedford — e selou seus lábios nos meus.
E beijou-me com tesão. Não acredito que a essa hora da noite estou indo ao Brooklyn! Esse mexicano ainda vai me matar. Oh, meu Deus! Pensei, enquanto saboreava aquela boca gostosa e ardente.
O apartamento de Pablo era pequeno. Tinha somente sala, cozinha, quarto e um banheiro. A TV estava ligada e, a janela, aberta. O vento que entrava balançava as cortinas que cobriam as janelas da sala. Um gato branco recepcionou-nos e, logo, começou a roçar minhas pernas. A poucos passos da porta, vi dois colchões de solteiro ao chão, perto de uma das janelas. Eles estavam manchados e cobertos apenas com um lençol estampado. E, do outro lado, enxerguei um sofá velho de dois assentos com estofado vermelho. Meus olhos percorriam as paredes à procura de alguma beleza, quando vi pratos e xícaras sujas na cozinha e uma tinta escura nas paredes, que não escondia as rachaduras do prédio. Ao sentir o cheiro de mofo e ouvir o gato miar, entendi que Pablo era pobre e que eu estava no subúrbio de Nova Iorque. Ele mora aqui? Mas como conseguiu dinheiro para ir a Monte Carlo? Pensei. Assim que entramos, ele logo apertou a tela do seu celular e o jogou sobre o sofá. Uma playlist começou a tocar. Era rock. Enquanto caminhava até a cozinha, tirou a camisa e a jogou sobre uma cadeira. Puxou a porta da geladeira e tirou uma cerveja, abrindo-a no dente, enquanto me olhava. E veio em minha direção.
— Sei que não é o que está acostumado, mas é aqui onde moro — disse, dando um gole na cerveja e me fazendo beber também logo depois.
Agarrou minha cintura e puxou-me para ele.
— Nunca tinha vindo ao Brooklin — comentei, timidamente.
— Acho que depois de hoje vai querer vir mais vezes.
E selou sua boca na minha, pressionando meu abdome contra o dele. Estava preso em seus braços e não conseguia resistir. Queria-o, enlouquecidamente. Ele me beijava com força. E eu adorava.
— Gostei do que fez comigo no restaurante — comentou ele, ao pé do meu ouvido, com a voz manhosa, roçando a barba por fazer em meu rosto, provocando-me e atiçando meu tesão.
— Fui obrigado a fazer — respondi, quase sem forças diante daquela tensão sexual que se instalou entre nós.
— Não é verdade. Fez porque quis. Estava com vontade de pegar meu pau.
Por que ele diz essas coisas? Eu fico excitado!
— Ainda estou com a cueca molhada. Quer ver? — perguntou, desabotoando e descendo o zíper da bermuda.
Olhei para baixo e senti o cheiro de cueca suja em minhas narinas. Era cheiro de sexo. Inspirei e percebi minha ereção latejar. Oh, meu Deus! Que cheiro maravilhoso! Pensei.
— Ainda está molhadinho. Passe a mão — mandou-me ele, roçando a barba em meu pescoço novamente.
Pus minha mão dentro da cueca dele e o apertei. A cueca estava encharcada do orgasmo. Ele gemeu em meu ouvido.
— Aperte com força.
Obedeci-o. Enquanto o apertava, ele pôs a mão no bolso da bermuda e tirou um saquinho, que prendia um pó branco.
— Tenho uma coisa aqui para relaxarmos. Vai ser mais gostoso — disse, dando-me beijinhos.
— Talvez seja melhor, não — argumentei.
— Relaxe, garoto. Você vai gostar. E não vai acontecer nada. Prometo. Vá por mim.
Estávamos nós ali, em pé, colados um ao outro, eu apertando seu pênis melado, e ele levando seu dedo mindinho com pó às minhas narinas.
— Inspire forte — ordenava.
Obedeci-o. E minha cabeça retorceu para trás.
— Mais uma vez. Isso. Só mais um pouquinho. Muito bem, garoto. Assim está bom. Quero você consciente. Quero que sinta tudo que vai acontecer.
Inspirei quatro vezes seguidas, duas em cada narina. Instantaneamente, fiquei eufórico e agitado. Meu coração ficou a mil. E, segundos depois, estava relaxado. Tinha consciência do que estava acontecendo, embora meus movimentos fossem vagarosos e sentisse que alguma força me dominava. Foi a primeira vez que usei cocaína. E gostei. Pablo tomou minha cabeça nas mãos e pressionou meu rosto contra o dele. Beijava-me com violência e mordia meus lábios. Senti gosto de sangue na boca, quando o vi salivar um dedo. Ele pôs a mão dentro da minha calça e enfiou seu dedo molhado em mim. Arquejei! Ele está me comendo com o dedo. Então, baixei a cueca dele e libertei sua ereção. Ele estava muito excitado. Minha mão molhada ainda o masturbava devagar, quando ele tirou minha camiseta rapidamente e me empurrou no sofá. Ergui minhas mãos para trás e o deixei tirar meu tênis, meias, calça e cueca rapidamente. Fiquei nu em segundos. Ainda pensava que ele tinha pressa, quando percebi meu membro na boca dele. Oh, meu Deus! Ele está me chupando! Os gemidos eram inevitáveis. Retorci meu corpo inteiro, enquanto ele movimentava sua boca para cima e para baixo com rapidez. Não demorou muito e eu esporrei. Esporrei na boca dele. E ele gostou. Levantou-se e foi ao meu encontro, trazendo o meu “gosto” à minha boca, beijando-me, demoradamente.
— Tenho uma surpresa para você — sussurrou ao meu ouvido.
Agarrou minha cintura e pressionou meu peito contra o encosto do sofá. Estava eu ali, de quatro, com os braços apoiados nas almofadas e com a cabeça para fora. Nisso, enxerguei um garoto vindo em minha direção. Ele tinha a pele queimada e os cabelos longos. Seus olhos eram castanhos, da cor dos cabelos. Seu corpo era magro, e seus braços e pernas eram finos. Devia ter quase a mesma altura que eu. Quantos anos ele tem? Pensei. Caminhava, mordendo o lábio inferior e apertando o pênis por cima da calça. Era Juan, irmão de Pablo. E ele logo baixou o zíper e pôs seu membro em minha boca. Pablo foi até meu ouvido e disse baixinho:
— Chupe gostoso. E abra as pernas que vou comer você.
Estava