Guerreiro Dos Sonhos. Brenda Trim

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Guerreiro Dos Sonhos - Brenda Trim

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calor peculiar sussurrou em seu peito e ele percebeu que era a alma de sua Companheira Predestinada. Todos os súditos da deusa Morrigan nasceram carregando uma parte vital da alma de sua companheira. Era exatamente o lembrete do que ele precisava agora.

      Ele se retirou dela, enfiou o pênis flácido de volta nas calças, fechou o zíper e abaixou a camisa. Lena alisou as mãos sobre o sêmen dele, que manchava suas coxas.

      — Estou com fome e esperava que dessa vez eu pudesse dar uma mordida, mon cher.

      O corpo dele estremeceu de repulsa. Mal interpretando seu arrepio como uma resposta sensual, Lena aproximou-se dele.

      — Além disso, preciso de você novamente. Quero montar em você.

      — Não, moça, não desta vez. Tenho uma emergência, e você sabe que nunca deixei nenhuma mulher se alimentar de mim. — Era impossível afastar a agitação do tom de sua voz. Ele não queria machucar aquela mulher, mas sabia que nunca mais poderia ficar com ela. Ele se virou e saiu do quarto.

      Ele cambaleou enquanto a alma de sua companheira pulsava dolorosamente e uma imagem sangrenta brilhava em sua mente. Era a mesma imagem que o assombrava todas as noites, por muito tempo. Pela milésima vez, ele se perguntou sobre o homem morto e qual o seu papel na guerra. O homem parecia humano, mas algo disse a Zander que ele era imortal. Precisava sair daquele clube e clarear a mente antes de enlouquecer.

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      * * *

      Zander estava deitado sobre o edredom de seda dourado que cobria sua grande cama king-size, mas o sono continuava a fugir dele. O desconforto que estava sentindo havia se tornado uma dor lancinante no peito. Esfregou o local da dor e se levantou para vestir um jeans e uma camiseta azul-escura antes de entrar na sala de estar de sua grande suíte. Ligou a televisão e foi para a área da cozinha. Depois de preparar o café, ele se virou para a geladeira. Estava com fome, mas não de comida. Precisava de sangue. O pensamento fez com que uma vibração percorresse seu peito já apertado. Ele pegou uma maçã e voltou para a sala.

      Sentou-se no sofá de couro marrom-escuro e ligou a CNN. Seus pensamentos se voltaram para a noite anterior e seu encontro com Lena, e suas reações peculiares. O perfume dela o enlouquecia, mas ele sentiu repulsa por ela. O pesado bater de botas interrompeu seus pensamentos. Ele expandiu os sentidos e captou o som de Santiago e Orlando indo em sua direção.

      Não leu os pensamentos deles para determinar por que estavam parados à sua porta antes de baterem.

      — Entrem — gritou.

      Orlando abriu a porta e espiou ao redor do painel de madeira.

      — Boa tarde, amo. Podemos falar com você por um momento? O assunto é urgente.

      Orlando deu alguns passos para dentro dos aposentos, seguido por Santiago, que fechou a porta atrás de si. Seus guerreiros estavam tensos como os diabos e ele imediatamente tentou sintonizar com a mente deles, mas só conseguiu captar pensamentos conflitantes. Algo sobre a viúva e preocupação com o reino. Além disso, o fato de Orlando ter se sentido atraído pela mulher. E, então, o choque dos dois se juntou à confusão na sua mente.

      Eles estavam deixando seus nervos agitados à flor da pele. Ele se levantou e começou a andar, um hábito nervoso que tinha.

      — É sobre o assassinato do conselheiro? — exigiu ele.

      Orlando começou a torcer as mãos e a mudar o apoio de um pé para o outro.

      — Sim. Nós analisamos como você pediu, e… bem…

      Depois de vários momentos permitindo que o homem encontrasse o que ia falar, sua paciência se esgotou.

      — Desembuche agora. — Ele olhou para Santiago, procurando respostas, mas o homem manteve a boca fechada e o lábio inferior preso entre os dentes.

      — A viúva está aborrecida com a forma como o departamento lidou com a investigação de assassinato do marido dela. Ela ameaçou informar aos repórteres a sua versão sobre o caso. — O homem fez uma pausa e enfrentou o olhar de Zander diretamente. — E o mais importante, acredito que ela sabe sobre as escaramuças — disse Orlando

      Zander parou e se virou para encarar seus guerreiros.

      — Como diabos ela sabe sobre elas? O que ela sabe?

      Orlando se remexeu, inquieto.

      — Não sei ao certo o que ela sabe ou como sabe. Ela estava resmungando, baixinho, sobre a existência delas, sem saber que eu podia ouvi-la.

      Um cenário como esse foi precisamente o motivo pelo qual Zander designou Orlando e Santiago para o departamento de polícia humana. Era seu dever proteger o Reino de Tehrex e mantê-lo em segredo. Ele havia empregado seus melhores guerreiros para esconder as informações e impedir que elas vazassem. Suspeitava do caso envolvendo o assassinato de um conselheiro. Não lhe agradou que isso tivesse saído do controle. O lado positivo é que ele agora tinha uma desculpa para fazer uma visita à fêmea. A excitação o percorreu.

      — É possível que você tenha entendido errado o que ela falou? Diga-me exatamente o que ela disse.

      Orlando pigarreou.

      — Depois que a informei sobre a mudança de detetives no caso do marido dela, ela começou a reclamar e delirar sobre como o Departamento de Polícia de Seattle cuidou mal do caso e colocou a comunidade em risco, permitindo que um assassino perigoso ficasse livre, sem sequer procurar por ele. Acredito que suas palavras exatas foram…

      Zander cortou o que seria um longo diálogo.

      —Ora, não quero ouvir a opinião dela sobre a incompetência do Departamento de Polícia de Seattle. O que ela disse sobre as escaramuças?

      — Depois que lhe disse que Santiago e eu dedicaríamos toda a nossa energia e recursos para encontrar a pessoa responsável, ela disse exatamente isso: “Detetive Trovatelli, não há nada que possa fazer para tornar as coisas melhores para mim, e não acredito por um minuto que serão capazes de descobrir quem fez isso. Vocês não têm qualquer pista por onde começar. É um exercício em que perseguirão seus próprios rabos”. Então, ela murmurou baixinho: “Se pelo menos soubessem o que vagueia pela noite…”. Fiquei surpreso, para dizer o mínimo, amo.

      A temeridade da mulher fez o ardor de Zander rugir mais uma vez. De alguma forma, era mais sexy por vir de uma criatura tão impotente. Concentrando-se na questão que tinha em mãos, ele se dirigiu a Orlando:

      — Interessante mesmo. Gostaria de saber onde ela está obtendo essas informações. Quando irá se encontrar com ela? Vou precisar estar ali para lidar com isso. — A dificuldade que ele enfrentaria por poder lhe causar algum dano foi ofuscada pelo fato de que a veria de novo.

      Santiago entrou na conversa e respondeu antes de Orlando.

      — Sem dúvida. Marcamos a reunião na casa dela hoje à noite para incluir você. E descobri que a irmã dela veio de São Francisco para visitá-la, então ela também estará lá.

      Orlando cruzou os braços sobre o peito.

      — Você está apenas planejando apagar o conhecimento que ela tem sobre o Reino Tehrex, certo? Não quero que a machuque.

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