Guerreiro Dos Sonhos. Brenda Trim

Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Guerreiro Dos Sonhos - Brenda Trim страница 7

Guerreiro Dos Sonhos - Brenda Trim

Скачать книгу

do quanto Zander estava obcecado no momento, esse era um ótimo lembrete para ficar longe da fêmea. Orlando era muito mais adequado para a humana. Ele se recusou a reconhecer a dor que brotava em seu peito.

      — Não tenho que explicar meus planos para você, Orlando, mas fique tranquilo, não vou machucá-la. Estarei pronto ao pôr do sol. Vocês estão dispensados. — Ele apontou para a porta. Quando os guerreiros alcançaram o corredor, Zander chamou a atenção deles mais uma vez. — Ah, e planejem para que tenhamos tempo suficiente para buscarmos o jantar no caminho da casa dela.

      Os dois lhe deram um olhar do tipo “que diabos você está pensando”. Ele fez um gesto com a mão e uma explosão do poder dele fez a porta bater nos rostos confusos.

      [bad img format]

      * * *

      Elsie espiou pelo buraco e viu três homens enormes e bonitos em sua pequena varanda. O detetive Trovatelli, com seus cabelos loiros platinados apontando para todas as direções (fazendo-a se lembrar de Guy Fieri) estava parado ali, segurando o distintivo da polícia. Ela abriu a porta, mas manteve presa a corrente da tranca no lugar. Não que isso fosse impedir aqueles homens.

      Seus músculos salientes ondulavam sob as camisas de botões e suas auras gritavam “não brinque conosco”. O que deveria tê-la assustado mas, surpreendentemente, não estava com medo. Em vez disso, sentia-se segura com eles como se fossem sempre protegê-la. Ela não sabia ao certo de onde vinha a sensação de segurança, pois não os conhecia direito e nunca havia visto um deles. Não era ingênua o suficiente para achar que um crachá os tornava inofensivos.

      — Olá, detetives, como posso ajudá-los? — perguntou.

      — Sra. Hayes, detetive Reyes — Trovatelli fez um gesto para um homem familiar, com olhos castanhos calorosos e cabeça raspada —, e eu queria discutir o caso com a senhora novamente. E este é o nosso colega, Zander Tarakesh. Ele tem habilidades específicas que serão benéficas no caso de Dalton.

      O coração dela parou quando ela viu Zander. Os detetives eram bonitos, mas… Zander era algo completamente diferente, com feições fortes e masculinas, e cabelos pretos sedosos na altura dos ombros. Seus ombros largos e musculosos pareciam ocupar todo o espaço do lado de fora, e o poder transbordava dele.

      Dizer que era lindo seria eufemismo. Sentiu-se como se empurrada para fora do corpo no momento em que encontrou aqueles cativantes olhos azuis como safiras. Algo no olhar intenso dele era familiar. Foram necessários vários momentos embaraçosos olhando-o até perceber que tinha visto aqueles olhos algumas noites antes, quando ela e sua irmã compraram burritos para o jantar. Surpreendentemente, a reação que teve em relação a ele havia sido a mesma.

      A excitação, quente e insistente, a percorreu até se acumular em seu sexo. Ela escondeu o busto por detrás da porta para não mostrar como seus mamilos haviam endurecido. Era inquietante a rapidez com que ela perdia o controle de seu corpo, ao mesmo tempo em que ardia por aquele homem. E era um soco no estômago se sentir atraída por aquele estranho. Seu abismo negro latejava dolorosamente, deixando-a enjoada. Culpa e vergonha guerreavam, tentando dominar o desejo em sua mente, e as emoções conflitantes a açoitavam.

      A irmã e os amigos lhe disseram que já fazia mais de um ano e que ela precisava seguir em frente. Isso era impossível de se fazer pois, para ela, Dalton não havia ainda esfriado no túmulo. Ela havia feito uma promessa de vingar Dalton, ainda que fosse a última coisa que realizasse, e nada o impediria. Não havia espaço para nada mais ou mais ninguém. Ela afastou seus sintomas físicos e manteve no coração os votos feitos a Dalton. Ela o amava e sempre o amaria.

      Capítulo Três

      Zander estava tremendo. Estava parado no degrau de concreto rachado, do lado de fora do apartamento de Elsie. Elsie… seu nome era tão delicado quanto sua aparência. Ambos estavam em desacordo com o modo como ela o examinava. Ele se perguntou o que estava passando pela mente dela e, antes que percebesse o que estava fazendo, sintonizou seus pensamentos com os dela e quase cambaleou pela sensação de dor e perda que o atingiu.

      Os seres humanos, com vidas curtas, amavam mais intensamente e tendiam a se apegar a tudo o que tinham. Aquela fêmea não era diferente. Zander, por outro lado, não sabia nada sobre relacionamentos íntimos. Fez sexo com fêmeas, mas não havia nada mais profundo do que atender às demandas físicas de seu corpo. Isso fazia dele um bastardo grosseiro, mas a alma de sua Companheira Predestinada não havia permitido nada além disso. Ele não foi capaz de dar as costas àquela presença sagrada.

      O doce perfume de madressilva fez sua atenção voltar-se para a fêmea diante dele. Estranhamente, queria apagar a dor daquela mulher. Ela havia sofrido terrivelmente e ele descobriu que detestava a tristeza dela. Isto era inédito para ele; bem, não tão inédito. Já era ruim o suficiente ele desejar a humana, mas agora queria lhe dar afeição e conforto.

      De repente, Orlando virou-se e colocou as duas mãos nos ombros dele.

      — Relaxe, amo. Você está em todo tenso. Não podemos minimizar o risco que ela suscita em você — sussurrou Orlando, baixo demais para ela ouvir. Zander ficou chocado com a declaração. Não sabia que suas emoções eram tão instáveis. Precisava se lembrar de que a empatia transmitia tudo o que estava sentindo e que devia manter um controle melhor.

      Zander assentiu, agradecido. Soltou um suspiro pesado que levava o peso de sua agonia. Seu pênis ardia para provar aquela fêmea, e seu coração queria alcançá-la o tempo todo, enquanto sua cabeça argumentava que ela era muito frágil. Temia a condição de humana dela, mas ainda a desejava. Não havia uma parte de seu corpo que estivesse de acordo com a outra.

      — Está tudo bem? — A voz sensual dela acendeu a centelha de seu desejo, aquecendo-o ainda mais. Ele olhou por cima do ombro de Orlando quando o guerreiro se virou.

      Ela estava de calça jeans folgada e um suéter rosa, macio, que escondia a pele nua do olhar dele. Ela sorriu para algo que Orlando respondeu, e o mundo dele girou em torno de seu eixo.

      O doce aroma de madressilva acelerou seus sentidos. O perfume assolava-o, pela necessidade do corpo e do sangue dela. Mas algo se encaixava e, por um momento, não lhe importava mais se ela era humana ou se havia pertencido a outra pessoa. Ele iria tê-la. Não podia mantê-la para si mas, pela Deusa, precisava estar dentro dela antes que ela morresse.

      Ele ignorou a dor aguda que o pensamento da morte lhe causou. Estava muito consumido pela intensidade de seu desejo por uma humana frágil, quando nunca havia tido a mínima ideia do que seria sentir atração por um humano.

      Estava nervoso com as reações incontroláveis de seu corpo. Naquele momento, seu pênis estava rígido como granito, dirigindo-se para o estado de diamante, enquanto ele examinava lentamente a constituição esbelta de corredora de Elsie, os lábios cheios e beijáveis, e seios perfeitos e atrevidos que pressionavam sedutoramente o top rosa. Ele surpreendeu-se com a luxúria que corria em suas veias e sua incapacidade de controlá-la em qualquer aspecto.

      Não que quisesse controlar qualquer parte dela. Queria que a paixão fora de controle consumisse os dois. Normalmente, ele tinha total controle e nunca havia experimentado essas sensações. Olhou para a luminescência da pele clara, de um tom de pêssego, e quase gozou nas calças. Arrebatadora.

      — Está tudo bem, apenas cansado por trabalhar longas horas — respondeu Orlando, com suavidade. — Podemos entrar?

      — Claro — concordou ela.

      A

Скачать книгу