Castrado. Paulo Nunes

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Castrado - Paulo Nunes

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dois estávamos sozinhos em meu quarto. Aproximei-me dele com cara de zangado, sugerindo com o olhar que brigaria. Como criança levada que foi pega pelos pais, ele esperava por isso. Parei, com meu corpo quase colado no dele, e encarei seus olhos assustados, ainda com os lábios serrados. Nisso, ele tentou se explicar:

      — Desculpe acordar você. É que...

      — Cale a boca, Aidan! — e joguei minha mão no meio das pernas dele, apertando suas bolas.

      Ele arfou no mesmo instante, e petrificou seu olhar surpreso em mim.

      — Você sabia que eu detesto que me acordem? — e apertei mais um pouco.

      Ele fez cara de dor e respondeu, espremendo-se para que a voz saísse:

      — Não sabia. Por favor, desculpe.

      — Da próxima vez que me acordar, juro que arranco seu pau fora. Entendido? — e dei um último apertão.

      — Entendi. Por favor, não aperte mais. Está doendo muito — suplicou, quase com cara de choro.

      Nisso, afrouxei a mão e comecei a deslizá-la sobre a bermuda, para cima e para baixo, transfigurando meu olhar e rosto sérios naquilo que sentia: tesão. E comentei:

      — Normalmente, pela manhã, acordo com muito tesão.

      — É mesmo? — perguntou ele, assumindo uma cara de safado.

      — Ponha para fora. Quero chupar seu pau.

      O rosto de dor de Aidan transfigurou-se em desejo instantaneamente.

      — Oh, meu Deus! Assim, tão rápido? — perguntou, tentando assimilar o que ouviu.

      — Quero lamber seu pau — e selei minha boca na sua, invadindo-a suavemente, pressionando meu corpo quase nu contra o dele.

      Aidan não resistiu e respondeu, de forma carinhosa, ao meu beijo. Suas mãos passeavam pelo meu corpo ao mesmo tempo em que eu sentia seu membro crescer contra a bermuda, toda vez que ele puxava meus quadris contra os dele. Ele está de pau duro. Pensei. Em um movimento suave, larguei a boca dele e ajoelhei-me. Com cuidado, abri sua bermuda e a baixei com a cueca branca até a metade de suas coxas. Comecei a cheirar suas bolas e virilhas. Elas exalavam um aroma de limpeza. Seu membro estava ereto, e a glande melada. Que delícia! Pensei. Olhava para ele, que mantinha seu olhar de luxúria sobre mim. Nisso, vi-o flexionar os joelhos e segurar seu membro, posicionando-o suavemente em minha boca, enquanto pedia carinhosamente:

      — Você quer chupar? Chupe, meu amor. Abra sua boquinha e chupe a cabeça do meu pau — e enfiou bem devagar, sugerindo que eu começasse pela glande.

      Depois que abocanhei e molhei seu membro, enquanto o ouvia gemer e retorcer o pescoço para trás, levei minha mão às suas bolas, acarinhando-as com as unhas. Comecei a fazer movimentos de vaivém com a boca, molhando o pênis dele inteiro, regozijando-me com aquele gosto divino. Os gemidos de Aidan foram aumentando. Repentinamente, senti um jato em minha boca. Abri os olhos, de supetão. Depois mais um jato, e vários outros em seguida. Ele já está gozando? Não acredito! Pensei e arregalei os olhos, tentando não acreditar que ele já havia chegado ao orgasmo tão rápido. Percebendo que minha boca estava inundada do líquido dele, engoli e fui diminuindo os movimentos, até que parei por completo ao sentir seu membro ficar flácido. A ira me possuiu. Levantei, consternado, e dei as costas para ele, buscando um cigarro. Ficamos alguns instantes em silêncio. Então, ele falou:

      — Desculpe. Não consegui me controlar — enquanto subia a cueca e a bermuda visivelmente envergonhado.

      — Em menos de cindo minutos, Aidan? — perguntei e dei um trago.

      — Desculpe, meu amor. Você me pegou de surpresa. Eu não esperava... E a sua boca é muito morninha. Aí, eu não aguentei.

      — Egoísmo da sua parte. Não pensou que, talvez, eu quisesse que você me comesse não? — inqueri, irritado e elevando o tom de voz.

      — Por favor, desculpe-me. Prometo que não vai acontecer. Vamos tomar um banho. Daqui a pouco nós começamos de novo.

      — Não quero mais — respondi, chateado.

      — Não fique bravo. Não fiz porque quis...

      — Tudo bem, Aidan. É melhor você ir. Daqui a pouco Alyce chega, e nós temos muito o que fazer — sugeri, interrompendo-o.

      — Podemos, ao menos, jantar mais tarde? — e foi se aproximando, tentando me beijar.

      — Vou pensar. Se der certo, ligo para você — e desviei do seu beijo, levando-o até a porta.

      — Você ficou chateado. Por favor, perdoe-me. Não fique bravo comigo... — dizia repetidamente, enquanto eu o empurrava para fora da suíte, batendo a porta com força quase na cara dele.

      Que inferno! Pensei e procurei uma das taças espalhadas pelos móveis do quarto para beber vinho e terminar meu cigarro. Depois de dar um gole, ouvi a porta bater novamente. Não acredito que ele não foi embora! E caminhei apressado para esbravejar contra ele. Abrindo a porta violentamente, vi Alyce, segurando pastas e agendas em seus braços, como uma adolescente que carrega livros para o colégio. Soltei o ar dos meus pulmões demoradamente, tentando me acalmar. Dei as costas para ela, que logo foi entrando.

      — Bom dia!

      — O meu começou péssimo — respondi, deixando claro que estava de mau humor.

      — Lamento. Posso fazer alguma coisa para ajudar? — perguntou, prestativa.

      — Pode, sim. Na minha bolsa, tem cartão de crédito. Se necessário, tem dinheiro também. Por favor, entre em contato com Alexander e solicite um cartão de crédito para que você possa usar em minhas despesas pessoais. Ele controlará os gastos. E contrate um garoto de programa para estar aqui em três horas — ordenei, ainda irritado, e dei o último trago no cigarro.

      — Oh, meu Deus! Como vou conseguir alguém em tão pouco tempo, Gaius? — perguntou ela, meio angustiada.

      — Sei que é capaz — e caminhei até o banheiro.

      Enquanto baixava minha cueca melada, ouvi Alyce perguntar:

      — Alguma preferência?

      Pelado, fui até a porta do banheiro, encarei seus olhos apreensivos e respondi:

      — Um loiro, alto, forte e sem pelos. De preferência, bem-dotado. Tomarei café no bar, depois verei Juanita e Arthur, e resolverei algumas coisas com Rosa. Avise à recepção que preciso de uma esteticista para depilação. Diga que quero para daqui a uma hora e meia. Quando o garoto chegar, você pode trabalhar na suíte de Rosa. Concentre-se na contratação de um relações públicas. Dê prioridade a isso. E outra coisa, Alyce. Certifique-se de que o rapaz seja loiro e, de jeito nenhum, que tenha cabelos pretos e a pele queimada. Quero um loiro! Vou me vingar do que Aidan fez comigo hoje! — e fechei a porta, tentando não rir ao me lembrar da cara de espanto e o abrir de boca de Alyce, enquanto eu falava.

      Banho, café da manhã, conversar com Juanita e Arthur, depilação... Que disciplinado você está, Gaius! O que a certeza de uma boa foda no início da tarde não faz com você, não é? Pensei, entusiasmado, entrando

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