Castrado. Paulo Nunes
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— Estou hospedado no Waldorf Astoria Amsterdam. É próximo daqui. Vim andando. Podemos ficar lá. Teremos mais conforto — comentei, dei mais um trago no cigarro e vi-os se olharem.
Rachel torceu os lábios e falou:
— Combinamos que não sairíamos do bairro...
— Para com isso, Rachel. Você não quis sair daqui porque tinha medo de eu lhe fazer algum mal. Finn vai conosco. Você estará segura com ele. Garanto que não faremos nada que já não tenha feito na vida. Não quero ficar aqui. Quero ir para a minha suíte. Lá, terei mais conforto, além de tudo que preciso para fazer sexo como gosto. E será uma oportunidade para vocês conhecerem uma suíte de luxo de um dos hotéis mais ricos de Amsterdã. Tenho certeza de que clientes como eu não aparecem para vocês todos os dias, não é? — expus, de forma firme, deixando claro quem estava no controle ali.
Finn e Rachel se olharam novamente, buscando um no outro a aprovação mútua. Então, o garçom falou, quase com indiferença:
— Por mim, tudo bem.
Olhei para Rachel, enquanto dei o último trago daquele cigarro, esperando sua resposta.
— Tudo bem. Vamos lá.
Abrindo a porta da minha suíte, fiz sinal com a mão para que Finn e Rachel entrassem primeiro. Foi impossível não perceber o espanto no rosto deles por estarem um hotel de luxo. A imponência e beleza do quarto era admirável. Até eu, já acostumado com esses lugares, quando vi, encantei-me. Passeando cuidadosamente, os dois observavam a sala de estar e moviam o pescoço para tentar ver o segundo cômodo, onde estava a minha cama. Finn, visivelmente nervoso e tímido, retirou o casaco e perguntou:
— Posso tomar um banho antes?
— Não. Quero sentir o cheiro sujo do seu corpo. Rachel, ponha uma música para nós — respondi a ele, e retirei meu casaco e cachecol rapidamente, jogando-os sobre o sofá e aproximando-me dele.
Finn tinha a mesma altura que eu. Era branco, ruivo e seu corpo parecia o de um adolescente, assim como o meu. Devia ter vinte e cinco anos, no máximo, embora seu aspecto fosse de um menino raquítico. Os poucos pelos ruivos que nasciam em sua barba conferiam um pouco de charme ao seu rosto, mas não o suficiente para que fosse considerado, por mim, um homem belo. Ele não era feio e nem belo. Era comum, o que, em certos casos, é pior que ser feio. Não sei por que me interessei por ele. Será que estou cansado de homens belos em minha cama? Perguntei a mim mesmo, ainda caminhando em sua direção, contemplando seu rosto assustado, depois que o proibi de tomar banho. Próximo a ele, perguntei, deslizando minhas mãos em seus braços magros:
— Os cabelos do pau também são ruivos? — e encarei-o.
Ele ficou desconcertado e suas bochechas, logo, enrubesceram. Depois de engolir em seco, respondeu, quase gaguejando:
— São. Eu não sabia que iríamos fazer isso hoje, então não me preparei direito, se é que me entende — já deixando claro que não havia feito depilação e higienizado seu membro.
— Não se preocupe, Finn. Gosto de cheiro natural — e desci minha mão por seu abdome até o meio das calças, apertando levemente seu membro.
Finn me olhou como se respondesse positivamente ao meu toque. Nisso, sussurrei, fitando seus olhos claros:
— Ponha para fora. Quero chupar — e me ajoelhei diante dele, vendo-o abrir a calça e abaixá-la com a cueca, que mais parecia um pijama.
Meus olhos viram seus pelos ruivos. Eles eram grandes e cobriam parte do pênis mole e enrugado dele. Sua glande estava coberta pela pele, então, segurei-a com um movimento leve e a fiz aparecer, deixando-a à mostra. Nisso, senti o cheiro de sujeira de imediato, e, logo, percebi que entre o prepúcio e a glande havia um pouco de esmegma. O cheiro fedido daquele sebo grudado na cabeça do pênis dele me fez arfar. A sensação foi maravilhosa. Em segundos, percebi-me excitado e, sem resistir, molhei meus lábios e pus somente a cabeça do pênis dele em minha boca, lambendo e engolindo aquela sujeira compassadamente. Que coisa maravilhosa! Adoro isso! Repetia para mim mesmo, controlando-me para não gozar de tanto tesão que senti ao misturar minha língua àquele sabor amargo. Ainda fazendo movimentos circulares com a língua, tentando extrair todo o sebo da glande, percebi seu membro crescer em minha boca, enquanto liberava pequenas poluções, com certeza, resultado do seu tesão. O garoto está gostando do boquete, Gaius! Disse para mim mesmo. Quase que em uma fração de segundos, minha boca testemunhou a espessura do pênis dele, que a preencheu completamente, quase me forçando a erguer minha cabeça, pois seu pênis era levemente inclinado para cima. Minha boca estava mais úmida que minha cueca. Então, engoli aquela baba vagarosamente, enquanto abocanhava seu membro inteiro até que meu nariz encostou naqueles pelos ruivos e desordenados. Uau! Não sei como conseguiu entrar inteiro em minha boca. A cabeça do pau dele está encostando em minha úvula. Que delícia! Pensava, enquanto ouvi os primeiros gemidos de Finn. Ele flexionou os joelhos para ajustar seu membro em minha boca e começou a mexer o quadril vagarosamente, deslizando-o para dentro e para fora, comprazendo-se. Abrindo os olhos, vi seu rosto flamejar de tesão. Ele arfava toda vez que conseguia socar seu pênis inteiro em minha boca e continuou com pequenas e suaves estocadas. Percebendo a dinâmica do prazer que Finn sentia, pressionei meus lábios, esfregando-os mais intensamente naquela pele, e acelerei os movimentos a fim de ouvi-lo gemer mais alto. Funcionou. Em minutos, Finn e eu estabelecemos uma conexão a partir daquele sexo oral. E, enquanto eu me deliciava com aquilo, o ritmo dançante e crescente de uma música eletrônica invadiu o ambiente da minha suíte. Rachel aumentou o volume do som dançante do DJ Martin Garrix, e, depois de pegar a cigarreira e o isqueiro no bolso do meu casaco, verteu vinho em uma taça e deu o primeiro gole, seguido de um trago, mantendo seus olhos fixos em nós dois, enquanto fazia tudo isso. A sensação de ter alguém me assistindo chupar o pênis de Finn era intensa. Senti-me poderoso naquele momento. Não sei explicar, mas por um instante comecei a pensar que, por mais que tenha vivido dois anos em um relacionamento totalmente exótico, ainda havia muito o que explorar no mundo do sexo. Sentia que cabiam mais coisas em minha cama. Chega de pensar, Gaius! Agora, abra as pernas e deixe ele meter em seu cu! E assim meus lábios soltaram a cabeça do pênis dele, emitindo aquele barulho que as crianças fazem, quando um adulto lhe rouba a chupeta da boca contra a sua vontade. Levantei e ordenei a ele:
— Vamos para a cama — e depois de encontrar os olhos de Rachel, comecei a caminhar para o outro cômodo da suíte.
Finn levantou as calças suavemente e me seguiu. Nisso, a voz dela nos fez parar:
— Fiquem aqui. Eu quero ver — e deu mais um trago no cigarro, expressando que gostaria de me ver transar com o garçom ali mesmo.
Ergui minha cabeça e aceitei o desafio. Livrei-me do par de tênis que cobriam meus pés, empurrando-os um contra o outro. Desabotoei a calça, abaixei-a com a cueca branca, já encharcada de prazer, e fiquei de quatro no sofá, esperando que o garçom me comesse. Empinei minhas nádegas, rocei meu rosto no tecido do sofá, virei minha cabeça e, mais uma vez, olhei para Rachel, que logo retirou do seu casaco um preservativo e levou para Finn. Ele rasgou o papel laminado, desenrolou-o no membro, salivou os dedos, lubrificou meu ânus, aproximou-se, mirou bem e enfiou de uma vez. A primeira dor que senti não foi de prazer. Foi aguda e cortante. Puta que pariu! É grossa demais! Parece o pau de Marcus. E, tentando aguentar aquele membro grosso que dilacerava minhas carnes, lembrei do meu irmão. Em instantes, minha boca ganhou vida própria e meus lábios começaram a se contorcer, um contra o outro, em meio aos gemidos que escapavam das minhas narinas. Ai! Que gostoso! Repetia para mim mesmo, domando meu corpo ao prazer da minha mente. Finn estocava